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Estado de Minas

Voo parabólico em gravidade zero: novo Airbus "Zero-G" entra em serviço


postado em 05/05/2015 21:31

Novespace, a subsidiária da Agência Espacial Francesa que promove para pesquisadores e particulares voos parabólicos recriando as condições de imponderabilidade reinantes em órbita espacial, realizou nesta terça-feira o primeiro voo científico de seu novo Airbus A310 "Zero-G".

"O voo foi muito bom! Todo mundo tinha a impressão de que é mais preciso, mais suave e mais fácil" do que com a aeronave anterior, um A300 que estava "no fim da carreira" após 18 anos de serviço, comemorou Jean-François Clervoy, presidente da Novespace e astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA).

O novo "laboratório voador" fornece aos cientistas das agências espaciais e de universidades em todo o mundo "um acesso à microgravidade a um custo muito menor do que os voos orbitais", ressaltou Clervoy, apresentando à imprensa a câmera na pista na base do aeroporto de Merignac, perto de Bordeaux (sudoeste da França).

Numa taxa de 31 parábolas de 22 segundos cada uma, isto representa "cerca de dez minutos acumulados sem peso" para cada voo, observou.

O Airbus, agora renomeado "Zero-G" (para "gravidade zero", ndlr), já havia entrado em serviço há 26 anos em nome do exército do ar alemão, sob o nome A310 "Konrad Adenauer". A Luftwaffe o transformou numa versão de luxo para o governo alemão, e o avião levou durante anos chanceleres federais em muitas viagens oficiais.

A Novespace o comprou no ano passado, por uma soma de entre 8 e 10 milhões de euros, revisto de cima a baixo e mobília incluída.

Embora grande parte dos assentos tenha sido removida para liberar uma área experimental de 100 m2, totalmente estofada e emoldurada por redes de segurança, o A310 não sofreu nenhuma alteração em seus sistemas básicos: estes aviões já são projetados originalmente para "poder manter a gravidade zero", explicou o presidente da Novespace, uma subsidiária da CNES (Centre National de Estudos Espaciais).

Apenas uma ferramenta foi adicionada ao cockpit para permitir aos pilotos calcular a gravidade sentida à bordo e, assim, criar condições de imponderabilidade.


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