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Estado de Minas

Armênia faz um minuto de silêncio em homenagem à vítimas de genocídio

Líderes mundiais comparecem à cerimônia que lembra os massacres de 1915, nos quais morreram mais de 1,5 milhão de pessoas


postado em 24/04/2015 06:22 / atualizado em 24/04/2015 07:44

Soldados em frente ao memorial Tsitsernakaberd, em Yerevan, em memória das vítimas do genocídio armênio(foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP)
Soldados em frente ao memorial Tsitsernakaberd, em Yerevan, em memória das vítimas do genocídio armênio (foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP)

Os líderes mundiais fizeram nesta sexta-feira um minuto de silêncio em Yerevan em memória das vítimas do genocídio armênio, nas celebrações pelos massacres de 1915 que deixaram mais de 1,5 milhão de mortos. O presidente armênio, Serge Sargsián, agradeceu a presença dos líderes mundiais, entre eles os presidentes francês, François Hollande, e russo, Vladimir Putin, que deixaram flores no local.


"Agradeço os que estão aqui para confirmar mais uma vez seu compromisso com os valores humanos, para dizer que nada foi esquecido, que depois de 100 anos nos lembramos", disse Sargsián, também na presença dos presidentes do Chipre, Nicos Anastasiades, e da Sérvia, Tomislav Nikolic. O presidente francês disse, por sua vez, que a França se inclina ante as vítimas do genocídio armênio e não esquecerá jamais seu sofrimento.


"Me inclino ante a memória das vítimas e venho dizer aos meus amigos armênios que não esqueceremos jamais as tragédias que seu povo sofreu", declarou Hollande após depositar flores no memorial das vítimas do genocídio. Já Vladimir Putin afirmou que "nada pode justificar os massacres em massa". "Hoje compartilhamos o luto com o povo armênio", acrescentou.


França e Rússia são os dois principais países entre os vinte que reconheceram oficialmente a existência do genocídio armênio. A Armênia lembra nesta sexta-feira o centenário do genocídio de 1915 lançado pelos turcos otomanos, um dia após a canonização das 1,5 milhão de vítimas deste massacre e apesar das críticas da Turquia contra o uso do termo genocídio.


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