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Estado de Minas

Budistas acreditam que monge mumificado de 200 anos não está morto e sim meditando

O monge encontrado congelado na posição de lótus na Mongólia seria vendido no mercado negro


postado em 06/02/2015 18:30 / atualizado em 06/02/2015 18:43

(foto: reprodução / siberian times)
(foto: reprodução / siberian times)
A múmia de um monge encontrada na no fim de janeiro na Mongólia tem dado o que falar. Um especialista ouvido pelo Siberian Times afirmou que o monge, encontrado na posição de lótus, está em estado de meditação profunda, não morto.

Uma investigação será feita para confirmar, mas acredita-se que a múmia tenha cerca de 200 anos. O corpo, muito bem conservado, foi achado em uma região coberta por neve do país e, de acordo com autoridades locais, seria vendida no mercado negro. Um homem de 45 anos foi preso.

De acordo com o monge Barry Kerzin, médico do dalai lama, o monge está em um estado meditativo chamado “tukdam”. “Se uma pessoa é capaz de permanecer nesse estado por mais de três semanas – o que raramente acontece – o corpo dela gradualmente encolhe e, no fim, tudo o que resta da pessoa são o cabelo, unhas e roupas. Geralmente nesse caso, as pessoas que vivem perto do monge veem um arco-íris que brilha no céu por vários dias. Esse é o estado mais próximo do estado de Buda”, explicou ao Siberian Times. “Se ele conseguir continuar nesse estado meditativo, ele pode se tornar Buda”, completa.

O médico não está sozinho. Ouvido pelo jornal, Ganhugiyn Purevbata, professor do Instituto Mongol de Arte Budista, relatou que o monge está sentado na posição de lótus de vajra, com a mão esquerda aberta e a direita simbolizando a oração de Sutra. “Esse é um sinal de que ele não está morto, mas em um estado de meditação, de acordo com as antigas tradições de lamas budistas”, pontua.


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