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Estado de Minas

Obama condena 'agressão' russa em encontro com presidente ucraniano


postado em 18/09/2014 18:07

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou nesta quinta-feira a "agressão" da Rússia à Ucrânia ao receber o líder ucraniano Petro Poroshenko na Casa Branca.

Obama também felicitou Poroshenko por sua "difícil" decisão de conceder mais autonomia a uma região do leste separatista do país como parte do plano de paz estabelecido com a Rússia.

Sentado ao lado de Poroshenko no Salão Oval, Obama destacou o papel de liderança desempenhado pelo ucraniano, que, segundo o presidente dos EUA, foi "fundamental em um momento muito importante para a história da Ucrânia."

"Infelizmente, o que vimos também foi uma agressão russa, primeiro na Crimeia e, mais recentemente, em partes do leste da Ucrânia."

Obama disse que as ações da Rússia violaram a soberania da ex-república soviética e foram planejadas também para comprometer os esforços de Poroshenko por reformas.

O presidente americano também elogiou o colega ucraniano por promover uma legislação no Parlamento oferecendo mais autonomia a algumas localidades do leste do país, em uma tentativa de apaziguar os separatistas.

Obama disse que a legislação, que é "muito difícil" para Poroshenko, deve permitir que os ucranianos do leste tenham os seus direitos totalmente respeitados.

"Essas leis que o presidente Poroshenko aprovou não foram fáceis", disse Obama. "Mas creio que revelam seu compromisso com uma Ucrânia inclusiva", acrescentou.

Obama afirmou que Washington e seus aliados continuarão pressionando a Rússia e apoiando os esforços da Ucrânia para recuperar a economia do país.

Já Poroshenko agradeceu a Obama pelo apoio, e manifestou seu desejo de que o cessar-fogo entre suas forças e os rebeldes seja mantido e se torne a base de uma paz duradoura.

O líder ucraniano voltou a pedir a retirada das tropas russas de seu território, o fechamento da fronteira com a Rússia para a passagem de tropas e munições, e a libertação de "reféns" ucranianos.

"Esperamos que o cessar-fogo, que já dura 12 dias, se transforme em uma paz real", disse.

Depois da reunião com Obama, Poroshenko conversou com jornalistas e se mostrou evasivo ao ser consultado sobre se pediu a Obama que fornecesse armamento às forças de Kiev.

"Pedi ao presidente para aumentarmos a cooperação em segurança e defesa e recebi uma resposta positiva", respondeu.


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