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Estado de Minas

Separatistas de todo o mundo se reúnem na Escócia para pedir mais referendos

Com o referendo a Escócia decide se continua ou não com a união de mais de 300 anos com o Reino Unido


postado em 18/09/2014 16:52 / atualizado em 18/09/2014 17:08

'Nós catalães também queremos votar, mas a Espanha não nos deixa', diz o cartaz levado em apoio à independência escocesa(foto: LESLEY MARTIN / AFP)
'Nós catalães também queremos votar, mas a Espanha não nos deixa', diz o cartaz levado em apoio à independência escocesa (foto: LESLEY MARTIN / AFP)


"Vote sim, por vocês mas também por nós", pediu aos escoceses nesta quarta-feira em Edimburgo Daniel Turp, do Partido Quebequense do Canadá, dizendo que é preciso insistir nos referendos. Em uma entrevista coletiva à imprensa com líderes de movimentos separatistas europeus, Turp disse que a vitória do "sim" abriria caminho para outros referendos parecidos.

A província canadense de língua francesa já realizou dois, em 1980 e 1995, que tiveram a vitória do "não".

"Estamos convencidos de que haverá um terceiro, e que Quebec será livre no final". Mas, de qualquer maneira, "se você perde um referendo, tem outro depois", disse.

Josep María Terricabras, eurodeputado do partido separatista catalão Esquerra Republicana de Cataluña, disse que "escoceses e ingleses não podem ter mais filhos juntos".

O político recorreu a uma metáfora conjugal para explicar as ofertas de maior autonomia para a Escócia feitas por Londres nas últimas semanas. "Pode ser que seu parceiro te diga um dia para te conquistar: 'Um dia, vou te amar enormemente'. E você pode pensar: 'Poderíamos ter um filho.' Mas não, os escoceses não podem ter mais filhos com os ingleses, nem os catalães com os espanhóis", afirmou.

Vinte e nove partidos separatistas europeus aproveitaram o referendo da Escócia para assinar uma declaração de apoio ao direito à autodeterminação.

"Reiteramos o nosso pleno compromisso com o direito à autodeterminação e reconhecemos o direito dos países sem Estado de decidir seu futuro", afirma a declaração.


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