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Estado de Minas

Presidente chinês chega à Índia com promessas de investimentos


postado em 17/09/2014 11:46

O presidente chinês, Xi Jinping, chegou nesta quarta-feira à Índia para uma visita de Estado de três dias com a promessa de investimentos e de estreitamento das relações entre as duas potências asiáticas.

"As relações entre China e Índia se transformaram em uma das relações bilaterais mais dinâmicas e promissoras do século XXI", escreveu Xi em um artigo no jornal The Hindu nesta quarta-feira.

Xi visitou Ahmedabad, principal cidade de Guyarat, estado de origem do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, com quem o presidente chinês se encontrará.

Apesar da reputação nacionalista, Modi se aproximou dos dirigentes chineses assim que assumiu o cargo, em maio, mas não escode que vê a China como concorrente e que implementará uma política externa mais dura do que a do governo anterior.

Embora os dois países disputem o estado de Arunachal Pradesh, sob administração indiana, a visita do presidente chinês se centrará na cooperação econômica. A Índia busca atrair investidores chineses para melhorar sua rede ferroviária e cooperar com a China no setor nuclear.

"A combinação da 'fábrica do planeta' e do 'back-office do planeta' deve criar a base da produção mais competitiva e o mercado de consumidores mais atraente", afirmou Xi em The Hindu.

A China é o principal parceiro econômico da Índia, com intercâmbios de mais de 65 bilhões de dólares anuais. Contudo, o déficit comercial indiano aumentou na última década, chegando a mais de 40 bilhões de dólares em comparação ao 1 bilhão registrado em 2001-2002.

Por outro lado, a China quer reforçar suas relações com o vizinho indiano em um momento em que suas relações com o Japão e com vários países do sudeste asiático estão marcadas pelas tensões territoriais.

"Além das discussões políticas previstas, sobre as fronteiras e a segurança, o presidente chinês provavelmente tentará tranquilizar as preocupações do governo indiano sobre o crescimento do déficit comercial entre os dois países", disse Rajrishi Singhal, do 'think tank' Gateway House, com sede em Nova Délhi.


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