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Estado de Minas

Apesar de protestos, governo do Paraguai não pretende aumentar salário mínimo


postado em 08/01/2014 16:32

O governo do Paraguai não tem a intenção de aumentar o salário mínimo, apesar dos recentes protestos de trabalhadores. As manifestações têm sido motivadas pela alta da inflação. Atualmente, o mínimo é 1.658.200 guaranis (cerca de R$ 850). O último reajuste do salário mínimo foi em abril de 2011, e os sindicatos de diversos setores pedem reajuste de 25%, segundo eles, para repor as recentes perdas causadas pelo aumento do custo de vida. De acordo com o ministro da Fazenda, Germán Rojas, não há o que justifique um pagamento mais alto. "Para considerar qualquer possibilidade de aumento, têm de ser cumpridos certos elementos e estudos, entre os quais a evolução da inflação", informou o ministro. Esse é um os pontos em que há discordância entre o governo e setores da economia. O governo garante que a inflação é inferior a 10%, as centrais sindicais argumentam que está acima de 12% e tende a aumentar.

Nessa terça-feira, as seis principais centrais sindicais do país anunciaram uma greve geral no dia 26 de março de 2014, para demonstrar insatisfação em relação à condução da economia do país pelo presidente Horacio Cartes. As entidades representantes de trabalhadores rechaçam o que consideram uma política econômica neoliberal e privatizadora dos serviços públicos no país, o que afetaria negativamente a qualidade de vida da população. O governo rejeita a opinião. Segundo o ministro da Fazenda, o orçamento de 2014 chega a US$ 13 bilhões (cerca de R$ 30,9 bilhões), dos quais 53% deverão ser usados em investimentos sociais - aproximadamente R$ 16,3 bilhões.


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