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Estado de Minas

Exposição a ftalatos aumenta risco de nascimentos prematuros


postado em 18/11/2013 20:46

As grávidas expostas a ftalatos, um composto químico usado principalmente em plásticos, tintas e cosméticos como desodorantes, correm mais risco de dar à luz bebês prematuros, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira.

Os autores desta pesquisa, entre eles Kelly Ferguson, da faculdade de Saúde Pública da Universidade de Michigan (norte), estudaram os casos de 130 mulheres que tinham dado à luz de forma prematura e os de outras 352 que tiveram analisadas amostras de urina durante a gravidez para determinar o nível de resíduos de ftalatos.

"Nossos resultados mostram um vínculo significativo entre uma exposição a ftalatos durante a gravidez e nascimentos prematuros, o que confirma observações precedentes feitas no laboratório e resultados de estudos epidemiológicos", destacou Ferguson no artigo, publicado no periódico Journal of the American Medical Association (JAMA, na sigla em inglês).

Na opinião da especialista, as conclusões deste estudo podem ser aplicadas ao conjunto de grávidas nos Estados Unidos e em outros países.

Os dados levantados pela pesquisa criam uma base sólida para prevenir ou reduzir a exposição aos ftalatos durante a gravidez, afirmaram seus autores.

A principal causa de mortalidade entre recém-nascidos são os nascimentos antes da 37ª semana de gestação, o que não se estuda suficientemente, advertiram os pesquisadores.

O trabalho lembrou, por outro lado, que exames precedentes revelaram que mulheres expostas a ftalatos tinham níveis hormonais que podiam desajustar o funcionamento da tiroide e estavam vinculados ao câncer de mama e à endometriose.

Em um editorial publicado junto com a pesquisa, a doutora Shanna Swan, da faculdade de Medicina do hospital Monte Sinai de Nova York, avaliou que este estudo "é o mais forte até agora que sugere que os ftalatos estão em tudo o que cerca as grávidas e que poderiam ser um importante fator que explique os nascimentos prematuros, cujas causas são desconhecidas hoje em dia".


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