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Estado de Minas

Juízes se retiram de julgamento do líder da Irmandade Muçulmana


postado em 29/10/2013 09:10

Os três juízes responsáveis pelo julgamento do Guia Supremo da Irmandade Muçulmana egípcia e de seus auxiliares por "incitação ao assassinato" de manifestantes se retiraram nesta terça-feira por "objeção de consciência".

"Os juízes se retiram por uma objeção de consciência", declarou o presidente do tribunal, Mohamed Fahmy al-Qarmuty, antes de completar que "os acusados permanecerão em detenção".

Nesta segunda audiência, assim como na anterior, nenhum dos 35 acusados - entre eles o Guia Mohamed Badie e seus dois adjuntos no comando da irmandade do ex-presidente islamita Mohamed Mursi, destituído pelo exército em julho - foi levado ao tribunal.

O julgamento do Guia Supremo da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, e de seus adjuntos, Khairat al-Shater e Rashad Bayumi, atualmente detidos, e de outros 32 islamitas já havia sido adiado no fim de agosto, quando nenhum acusado compareceu ao tribunal. A justiça ordenou então que a polícia apresentasse os réus.

Os três dirigentes podem ser condenados à pena de morte por "cumplicidade" no assassinato de oito manifestantes anti-Mursi em 30 de junho. Três outros membros do grupo foram acusados pelos "assassinatos" e outros 29 militantes islamitas serão julgados por participação, já que estavam armados, segundo a promotoria, nos confrontos.

No dia 30 de junho, milhões de manifestantes exigiram nas ruas a renúncia de Mohamed Mursi, o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito. O exército se apoiou nesta mobilização para justificar o golpe de Estado contra Mursi.

"Não há nenhuma prova nestes casos", declarou à AFP Mohamed Damati, um dos advogados de defesa, que denunciou um "julgamento político".


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