A montadora sueca de caminhões Volvo Group e a fabricante de eletrodomésticos Electrolux anunciaram nesta sexta-feira planos para milhares de demissões.
A Volvo acabará com 2.000 postos de trabalho de executivos e consultores, após um resultado trimestral inferior ao previsto.
"Tomamos uma decisão para racionalizar a número de funcionários da diretoria e dos serviços administrativos, o que afetará 2.000 empregados e consultores", afirma um comunicado da Volvo.
Isto representa menos de 2% do número de funcionários do grupo (95.400 empregados e 17.200 interinos e consultores).
O lucro líquido da empresa caiu 1%, a 1,387 bilhão de coroas suecas (158 milhões de euros), muito abaixo dos dois bilhões de coroas suecas esperados pelos analistas da agência Dow Jones Newswires.
Para o diretor geral Olof Persson, a Volvo enfrenta uma fase de transição complicada.
A Electrolux também eliminará 2.000 postos de trabalho, o que representa mais de 3% dos funcionários da empresa.
Além disso, a empresa fechará uma fábrica em Orange (Austrália) e reduzirá o número de funcionários na Europa, após a queda de 29% do lucro líquido no terceiro trimestre, a 655 milhões de coronas (75 milhões de euros).
A fábrica de Orange, a 200 km de Sydney, tem 500 funcionários. A produção será transferida para a Tailândia.
O número de demissões pode ser maior, já que a empresa estudará a viabilidade de quatro fábricas na Itália.
A Electrolux tem 60.200 funcionários em todo o mundo.