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Estado de Minas

Catar tem grave problema com a exploração trabalhista


postado em 18/10/2013 09:19

O Catar, sede da Copa do Mundo de 2022, está apenas começando a entender a gravidade do problema que tem com o trabalho escravo de imigrantes, afirmaram os coordenadores do primeiro índice mundial de escravidão.

A organização não governamental australiana Walk Free Foundation, que esta semana apresentou o índice em Londres, advertiu o Catar que a atenção provocada pelo problema deve crescer com a aproximação do torneio.

No relatório, a ONG afirma que entre 4.000 e 4.400 pessoas vivem como escravos no Catar, em uma população de dois milhões.

"O Catar tem imigrantes que procedem principalmente do sul da Ásia e trabalham no país. Tem um grave problema com estes imigrantes, muitos deles explorados", disse à AFP o diretor da Walk Free, Nick Grono.

"O problema está recebendo muita atenção pela disputa da Copa do Mundo em alguns anos e o interesse não vai cair".

"As autoridades do Catar, acredito, estão começando a entender que devem abordar a questão e esperamos que nosso índice comece a proporcionar mais dados e informações para contribuir a uma resposta política", completou.

O jornal britânico The Guardian informou no mês passado que 44 trabalhadores nepaleses, que trabalhavam em condições de escravidão, morreram nas obras de construção no Catar.

A Confederação Internacional de Sindicatos (ITUC, na sigla em inglês) afirmou que, no ritmo anual, pelo menos 4.000 operários imigrantes morrerão antes do torneio.


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