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Estado de Minas

Ministro egípcio do Interior escapa ileso de atentado no Cairo


postado em 05/09/2013 09:49

O ministro egípcio do Interior, Mohamed Ibrahim, escapou ileso de um atentado com carro-bomba nesta quinta-feira na passagem de seu comboio no Cairo, informaram fontes das forças de segurança.

"O ministro do Interior sobreviveu a uma tentativa de assassinato", afirmou uma fonte, que pediu anonimato.

Ibrahim denunciou na televisão uma "tentativa de asassinato covarde".

Duas horas depois da explosão, Ibrahim afirmou que quatro veículos de seu comboio foram destruídos e citou város feridos no atentado.

O governo egípcio prometeu atacar o terrorismo com 'mão de ferro'.

"O gabinete insiste que este ato criminoso não vai impedir o governo de enfrentar o terrorismo com força e determinação", afirma um comunicado.

"O governo egípcio vai atacar com mão de ferro aqueles que ameaçam a segurança nacional até que a estabilidade retorne em todo o país", completa.

A Aliança contra o Golpe de Estado, uma coalizão islamita egípcia que organiza a mobilização dos simpatizentes do presidente destituído Mohamed Mursi, condenou o ataque contra o ministro do Interior.

"O ataque deve ser condenado independente dos autores", afirmou Amr Darrag, um dos líderes da Aliança.

"Reiteramos nosso enfoque pacífico, que é observado claramente em cada uma de nossas manifestações", completou.

A explosão do carro-bomba aconteceu na passagem do comboio do ministro por uma área próxima de sua residência, em Nasr City, segundo uma fonte do ministério.

Mas um comunicado oficial do ministério cita apenas uma bomba.

Vários civis ficaram feridos e algumas lojas foram atingidas, segundo a agência oficial MENA.

Um funcionário do ministério da Saúde afirmou que sete pessoas ficaram feridas, mas não explicou se eram civis ou membros das forças de segurança.

De acordo com o ministério do Interior, quatro policiais ficaram feridos e um deles perdeu uma das pernas na explosão.

A polícia bloqueou as estradas de acesso ao ministério no centro da cidade.

Este foi o primeiro atentado com carro-bomba no Cairo em muitos anos.

O ataque aconteceu depois da violenta repressão contra os partidários do presidente islamita Mohamed Mursi, destituído no início de julho pelo exército, um processo no qual a polícia, sob as ordens do ministro do Interior, teve participação importante.

A destituição e a detenção de Mursi provocaram uma onda de violência que deixou mais de de 1.000 mortos no Egito, em sua maioria manifestantes islamitas.

Paralelamente, os ataques contra as forças de segurança ficaram mais intensos na instável península do Sinai e em outras cidades do país.


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