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Estado de Minas

Maduro critica Obama por colocar Congresso como 'corte mundial' sobre a Síria


postado em 31/08/2013 21:04

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, criticou a decisão tomada neste sábado pelo presidente colega, Barack Obama, de solicitar a autorização do Congresso de seu país a tomar ações contra a Síria, por considerar que isto coloca o legislativo americano acima dos mecanismos internacionais, como uma "espécie de corte mundial".

"É muito grave que o presidente Obama pretenda substituir os organismos da ONU, que tenha julgado, condenado o governo da Síria e decidido invadir, atacar militarmente o povo da Síria e agora coloque o Congresso dos Estados Unidos como uma espécie de alta corte mundial que substitui o Conselho de Segurança", disse Maduro este sábado na Guiana, ao deixar a cúpula binacional com o colega guianense Donald Ramotar.

Neste sábado, o presidente Obama anunciou na Casa Branca a decisão de pedir a autorização do Congresso para atacar a Síria, apesar de a ONU ter pedido "tempo" para apresentar um relatório "imparcial" e "confiável" sobre o uso de armas químicas no país.

Em sua declaração, Obama assegurou que o ataque com armas químicas, praticado contra vários subúrbios de Damasco na quarta-feira, 21, representa uma "ameaça que deve ser confrontada" com o poderio militar americano.

"Isto não se pode permitir", disse Maduro este sábado. "Se forem rompidos os mecanismos multilaterais e a legalidade internacional, definitivamente o que vem neste mundo é guerra e destruição", acrescentou o presidente venezuelano, que repudiou várias vezes as intenções americanas de atacar a Síria.

O presidente guianense também expressou seu repúdio à decisão de Obama, ao reiterar que os Estados Unidos devem esperar "a ratificação do Conselho de Segurança da ONU".

Na sexta-feira passada, líderes dos 12 países-membros da União de Nações Sul-americanas (Unasul) aprovaram de Paramaribo, Suriname, uma declaração na qual expressaram sua "extrema" preocupação com a situação na Síria e condenaram "as intervenções externas que sejam incompatíveis com a Carta das Nações Unidas".


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