O Exército do Egito deteve nesta quarta-feira vários dirigentes ligados à Irmandade Muçulmana, base do presidente deposto Mohamed Mursi, informa o jornal Al-Ahram.
As forças de segurança egípcias receberam ordens para prender 300 membros dos Irmãos Muçulmanos, revela o Al-Ahram em sua edição de quinta-feira.
Um funcionário do ministério do Interior confirmou à AFP que "membros da Irmandade Muçulmana" são procurados após a expedição de diversos mandados de prisão, sem dar mais detalhes.
Segundo fontes da segurança, Mursi e outros dirigentes da Irmandade Muçulmana, entre eles o Guia Supremo, Mohamed Badie e seu "número 2", Jairat al Shater, estão proibidos de abandonar o Egito.
Funcionários da filial egípcia da rede de televisão do Catar Al-Jazeera, a Al-Jazeera Mobasher, também foram detidos após a divulgação do discurso de Mursi na emissora.
"As forças de segurança invadiram as instalações da Al-Jazeera Mobasher e prenderam vários funcionários", revelou a rede de TV do Catar.