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Estado de Minas

Um terço da população rural da América Latina não tem saneamento básico


postado em 30/05/2013 13:52

Um terço da população que vive em zonas rurais da América Latina carece dos serviços básicos de saneamento, apesar das melhorias dos últimos anos, informou nesta quinta-feira o Banco Mundial em uma conferência regional no Panamá.

"Na América Latina e no Caribe, 33% da população rural não conta com serviços básicos de saneamento", indicou o Banco Mundial em resposta a relatórios feitos em 19 países da região que serão apresentados na Terceira Conferência Latino-Americana de Saneamento, que está sendo realizada até sexta-feira no Panamá.

Segundo o Banco Mundial, a cobertura dos serviços de saneamento, incluindo tratamento de esgoto, passou de 80% em 1990 a 87% em 2011 nas zonas urbanas.

Este número ainda está distante da meta de 91% para 2015 que marca os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estipuladas pelas Nações Unidas para o combate à pobreza, adverte o organismo.

Nas zonas rurais, durante o mesmo período, a cobertura de saneamento passou de 38% para 67% e o fornecimento de água potável, de 38% em 1990 para 64% em 2011, segundo o Banco Mundial.

"Os países da América Latina e do Caribe têm uma oportunidade histórica de alcançar o acesso universal aos serviços de saneamento e água potável antes de 2030", afirmou Jorge Ijjász Vásquez, diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável do Banco Mundial para a região da América Latina e do Caribe.

"Não é suficiente aumentar o investimento em infraestrutura; também são exigidas mudanças substanciais nos hábitos de higiene para obter avanços nos índices de saúde, sobretudo para as crianças da região", acrescentou Ijjász.


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