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Estado de Minas

Obama: EUA têm 'obrigação moral' de deter massacre na Síria


postado em 07/05/2013 21:22

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira que tem a "obrigação moral" de deter o massacre na Síria, mas advertiu que não poderá decidir apenas com base na "esperança e na oração".

Obama defendeu as ações de seu governo, como o envio de grandes quantidades de ajuda humanitária aos refugiados sírios, a ajuda não letal prestada aos rebeldes e o isolamento do presidente Bashar al-Assad na comunidade internacional.

"Acredito que é compreensível este desejo de respostas fáceis", disse Obama sobre as críticas internas que pedem um papel mais ativo dos Estados Unidos, incluindo a opção de armar grupos rebeldes e definir uma zona de exclusão aérea.

"Meu trabalho é medir constantemente nossos verdadeiros e legítimos interesses em matéria humanitária e de segurança nacional na Síria, mas avaliando o que ameaça a minha prioridade: a segurança dos Estados Unidos".

Obama destacou que não poderá tomar decisões "com base na esperança e orações, mas sim a partir de uma análise realista sobre o que realmente nos tornará mais seguros e estabilizará a região."

"Acredito que temos uma obrigação moral e um interesse de segurança nacional em acabar com o massacre na Síria e também garantir a existência de uma Síria estável que seja representativa de todo o povo sírio, e que não crie caos para seus vizinhos".

Vários críticos se queixam da falta de rapidez e firmeza do governo americano diante das denúncias do uso de armas químicas por parte do regime sírio, uma ação que ultrapassaria a "linha vermelha" estabelecida pelo próprio Obama.

O presidente insiste em que antes de agir, Washington primeiro deve estabelecer exatamente quem utilizou armas químicas e quando, em aparente referência aos erros da Inteligência americana na guerra do Iraque.

"Não tomo decisões com base em percepção", disse Obama ao ser consultado sobre a violação da "linha vermelha" na Síria. "Não posso organizar coalizões internacionais em torno de percepção. Tentamos isto no passado e não funcionou bem."


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