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Estado de Minas

Armas químicas é discutida em Washington


postado em 01/05/2013 07:13

Sobre a situação na Síria, Barack Obama se mostrou cauteloso sobre os relatórios da inteligência durante uma entrevista coletiva na Casa Branca: %u201CDevo estar certo de que conheço os fatos. Isso é o que o povo americano esperaria. Se de alguma maneira for possível estabelecer que não apenas os EUA, mas também a comunidade internacional, estão certos de que o regime de Bashar al-Assad está utilizando armas químicas, então haverá uma mudança de política%u201D, advertiu. Em uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin, Obama destacou %u201Ca preocupação provocada pelas armas químicas sírias%u201D. Putin e Obama seguem em estreito contato a respeito do conflito sírio. Pelo menos 13 pessoas morreram e 70 ficaram feridas ontem em um atentado com carro-bomba no Centro de Damasco, um dia depois do ataque frustrado contra o primeiro-ministro sírio, Wael al-Halaqi. No momento em que o debate sobre a utilização de armas químicas do regime contra a população agita os ocidentais, o presidente norte-americano adotou ontem um tom mais prudente, ressaltando que os Estados Unidos podem reconsiderar sua política em relação à Síria, caso haja provas de que o regime de Damasco utilizou essas armas. O atentado de ontem ocorreu no bairro comercial de Marjeh, no Centro de Damasco, em um horário de muito movimento. %u201COs atentados são uma resposta às vitórias das forças síria contra o terrorismo%u201D, destacou o Ministério do Interior. O regime do presidente Bashar al-Assad chama os rebeldes de terroristas. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que conta com uma ampla rede de informantes, formada por ativistas, médicos e advogados, indicou um registro de 14 mortos %u2013 nove civis e cinco membros das forças de segurança. A televisão oficial informou que a Aeronáutica matou 15 insurgentes em um ataque nas imediações do aeroporto de Mennegh, ao norte de Aleppo, cercado há meses pelos rebeldes. Na Síria, o jornalista italiano Domenico Quirico, que trabalha para o jornal italiano La Stampa, está desaparecido há 20 dias. Ele entrou no país procedente do Líbano em 6 de abril. Sete jornalistas permanecem desaparecidos na Síria. Desde o início do conflito, em março de 2011, 81 jornalistas morreram na Síria, segundo a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF). O líder do poderoso movimento libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, reconheceu ontem, pela primeira vez, o envolvimento de seus combatentes na região de Qoussair, no Centro da Síria, e no reduto xiita de Sayeda Zeinab, a leste de Damasco. Ele se referiu às 13 localidades sírias onde os xiitas libaneses são majoritários.


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