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Estado de Minas

Fronteira entre Coreia do Norte e China é fechada a turistas

Comunidade internacional fica em alerta sobre risco real de guerra


postado em 10/04/2013 07:34

Carro atravessa ponte sobre o rio Yalu, que marca a fronteira entre a Coreia do Norte e a China(foto: WANG ZHAO / AFP)
Carro atravessa ponte sobre o rio Yalu, que marca a fronteira entre a Coreia do Norte e a China (foto: WANG ZHAO / AFP)

 A fronteira terrestre entre a Coreia do Norte e a China foi fechada hoje (10) para turistas. A medida ocorre em meio ao agravamento das tensões, causado pela ameaça dos norte-coreanos de promover ataques nucleares em direção à Coreia do Sul, podendo atingir o Japão e bases dos Estados Unidos.

 

A China é o principal aliado da Coreia do Norte e fornecedor da grande maioria do produtos para o país, além de prestar apoio permanente ao governo. O comércio da China com a Coreia do Norte foi estimado em US$ 1,31 bilhão no primeiro trimestre deste ano, cerca de 7,2% menos do que no mesmo período do ano passado.

 A maioria das pessoas que passa pela fronteira entre a Coreia do Norte e a China é formada por empresários chineses ou norte-coreanos que trabalham ou têm negócios em território chinês. O tráfego de turistas na fronteira é limitado a grupos chineses.

 TENSÃO CRESCENTE A tensão entre as Coreias do Norte e do Sul aumentou nos últimos dias, após o anúncio dos norte-coreanos de promover testes nucleares e até mesmo deflagrar uma guerra na região. A comunidade internacional acendeu a luz de alerta. O papa Francisco demonstrou preocupação, pois as autoridades norte-americanas e japonesas se posicionam para reagir a eventuais ataques. O governo da Coreia do Norte se diz no direito de manter armas nucleares.

 A Coreia do Norte é um dos países mais fechados do mundo e as informações sobre seu arsenal bélico e nuclear envolvem dados não oficiais, estimativas e avaliações de especialistas. Para alguns, a Coreia do Norte não tem a capacidade nuclear que diz ter. Eles advertem, porém, que a gravidade da situação não pode ser subestimada e que há um risco real, em uma área militarizada.

 A expectativa do governo brasileiro é que as ameaças norte-coreanas não se concretizem. No último dia 31, a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) divulgou nota expressando preocupação com um eventual conflito na região. O bloco apelou pelo diálogo em busca da paz.

 Diplomatas que acompanham a situação na Península Coreana dizem que em caso de conflito na região, a tendência é o Brasil acatar, como ocorreu em outros confrontos armados, as decisões definidas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas – órgão que tem legitimidade para adotar medidas sobre as ações no campo da paz e da segurança internacionais.


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