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Estado de Minas

Os presos de Guantánamo em números


postado em 09/01/2012 11:25

Quando os primeiros presos chegaram à base americana de Guantánamo, na ilha de Cuba, o então secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, afirmou que a prisão iria abrigar "o pior do pior".

A maioria dos 779 homens que passaram por estas instalações nos últimos 10 anos está, atualmente, em liberdade ou cumpre condenação em seus respectivos países.

Ainda não se sabe o que fazer com os presos que continuam sob custódia.

-- 598 detidos foram transferidos para outros países. Cerca de 25% dos transferidos estão "confirmados ou são suspeitos de retomar suas atividades terroristas ou insurgentes", indica o Pentágono. Desses 25%, 13 foram mortos, 54 se encontram presos e 83 permanecem livres.

-- 171 homens, de 20 países, permanecem detidos em Guantánamo, de acordo com cifras de maio de 2011. Cerca da metade deles é de iemenitas, com outros detentos do Afeganistão, Argélia e Arábia Saudita.

-- 89 detidos em Guantánamo estão "aprovados para serem transferidos", mas continuam presos porque não possuem um destino, já que a maioria é de iemenitas. O presidente Barack Obama impôs uma moratória às transferências em janeiro de 2010.

Seis chineses muçulmanos da etnia uigur foram aprovados para a libertação, mas continuam na base por não terem destino e vivem num regime de semiliberdade no acampamento Iguana, um pequeno complexo dentro das instalações.

-- 48 detidos não receberam aprovação para serem transferidos. Apesar de não poderem ser julgados por falta de provas, são considerados muito perigosos. Entre eles, há 14 de "alto valor", mantidos no Campo 7 de Guantánamo.

-- Seis detidos foram julgados e condenados em tribunais militares. Dois deles foram transferidos para seu país de origem porque se declararam culpados e um terceiro, o canadense Omar Khadr, será transferido em breve.

Um juiz federal sentenciou no ano passado à prisão perpétua o tanzaniano Ahmed al-Ghailani por sua participação nos ataques contra as embaixadas dos Estados Unidos na Tanzânia e no Quênia em 1998.

-- Sete detidos, incluindo o cérebro dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra Nova York e Washington, Khalid Sheikh Mohammed, e outros quatro acusados de estarem por trás desses ataques foram transferidos para um tribunal militar especial.

Abd al-Rahim al-Nashiri, um saudita que teria organizado o ataque contra o navio americano "USS Cole", em outubro de 2000, espera o mesmo destino.

Seis desses sete detidos enfrentam a pena de morte e foram alvo de abusos na prisão, de acordo com um relatório da Anistia Internacional.


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