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Estado de Minas

Unesco não está 'em crise' financeira após decisão dos EUA, diz Bokova


postado em 05/11/2011 11:08

A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, afirmou neste sábado que o organismo "não está em crise" após a decisão dos Estados Unidos de suspender seu financiamento devido à admissão da Palestina, depois de receber a primeira visita da presidente brasileira Dilma Rousseff.

"Não estamos em crise. São dificuldades que superaremos", respondeu Bokova, à frente da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, quando questionada sobre como cobrirá o déficit pela falta dos fundos que os Estados Unidos entregariam antes do fim do ano.

Bokova e Dilma se reuniram por mais de 45 minutos no âmbito da primeira visita oficial da presidente brasileira à sede parisiense da Unesco, de onde se retirou sem fazer declarações à imprensa.

Interrogada sobre se o Brasil estaria disposto a dar mais fundos à Unesco, Bokova disse que "não falamos sobre isso", mas garantiu que o "Brasil apoia todas as atividades da Unesco".


Os meios de comunicação presentes insistiram sobre se Bokova e Dilma falaram da crise financeira da Unesco, e a chefe desta organização respondeu que "recebemos um forte apoio do Brasil".

Ela também ressaltou que Dilma considerou que "a decisão da Unesco sobre a admissão da Palestina era muito bem-vinda para o Brasil, já que o povo palestino tem o direito". A presidente brasileira "disse que, fazendo isso, a Unesco demonstrou mais uma vez que é uma organização extremamente importante da ONU", acrescentou Bokova.

Os Estados Unidos, que deveriam entregar à Unesco cerca de 60 milhões de dólares em novembro, fornecem 22% do orçamento regular bianual desta organização, que chega a 653 milhões de dólares.

Dilma chegou a Paris após participar da Cúpula de chefes de Estado e de Governo do G20 em Cannes (sul da França).

Após esta "visita de cortesia" à Unesco, Dilma deve retornar ao Brasil, segundo fontes de sua comitiva.

A Unesco admitiu no dia 31 de outubro a "Palestina como novo Estado membro", após uma votação em sua 36ª Conferência Geral da organização, em Paris, que constituiu uma primeira vitória diplomática para os palestinos em sua aspiração por se tornar um Estado soberano.


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