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Estado de Minas

Adolescentes apreendidos em viagem clandestina na Zona da Mata de MG

Os dois, com idades de 14 e 15 anos, embarcaram em caminhonete transportada por cegonheira em cidade do interior baiano. Eles pretendiam desembarcar em São Paulo, mas ficaram na PRF de Leopoldina


postado em 23/03/2017 20:41 / atualizado em 23/03/2017 22:00

Motorista de carreta não percebeu clandestinos, mas foi alertado por colega de estrada(foto: PRF/Divulgação)
Motorista de carreta não percebeu clandestinos, mas foi alertado por colega de estrada (foto: PRF/Divulgação)
Dois adolescentes, de 14 e 15 anos, foram apreendidos nesta quinta-feira no posto da Polícia Rodoviária Federal da cidade de Leopoldina, na Zona da Mata, escondidos num veículo transportado em uma carreta cegonheira. A dupla embarcou na madrugada da quarta-feira, no município baiano de Jaguaquara, escondida do carreteiro.

Depois de rodar por mais de mil quilômetros, o motorista foi alertado por outro cegonheiro de que havia dois clandestinos na caçamba de uma caminhonete Ford Ranger transportada em sua carreta. O outro condutor percebeu os adolescentes durante uma ultrapassagem e, para não assustá-los e evitar uma fuga desesperada, chamou o colega pelo rádio PX e lhe informou sobre a dupla, na altura da cidade de Muriaé.

O motorista decidiu seguir até o posto da PRF em Leopoldina, onde parou e pediu ajuda aos agentes para verificar a caminhonete. Na abordagem dos menores, os policiais encontraram em uma de suas bagagens uma réplica de pistola, do adolescente mais velho.

Os clandestinos confirmaram que o carreteiro não os viu embarcar. Eles pretendiam seguir viagem até São Paulo, mesmo destino do carregamento de veículos, de origem da fábrica da Ford em Camaçari (BA).
O adolescente mais velho contou que morava sozinho numa casa em Jaguaquara, alugada por seu pai.

Pensando em começar vida nova, convidou o colega para a viagem. Segundo disse, apenas sua madrasta sabia de seus planos. Os dois foram levados para a Polícia Civil, acompanhados de um conselheiro tutelar, e, em seguida, deixados num abrigo.

RB


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