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Estado de Minas

Mirante das Mangabeiras e Parque da Serra do Curral estão fechados por risco de febre amarela

Suspensão das visitas está ligada à interdição do Parque dos Mangabeiras, na mesma região, onde foram encontrados macacos mortos há cerca de um mês, o que pode indicar circulação do vírus da doença


postado em 23/02/2017 15:21 / atualizado em 23/02/2017 15:55

O risco de contaminação pelo vírus da febre amarela levou ao fechamento de mais dois espaços de lazer em Belo Horizonte. Depois dos parques Jacques Cousteau, na Região Oeste, e das Mangabeiras, na Região Centro-Sul, terem sido interditados por tempo indeterminado, a Prefeitura informou que a visitação está suspensa também no Mirante das Mangabeiras e no Parque da Serra do Curral.

As medidas foram adotadas preventivamente pela PBH com o objetivo de evitar que o surto de febre amarela silvestre que o estado enfrenta chegue à capital, com casos autóctones, ou seja, aqueles contraídos dentro da própria cidade.

De acordo com a Fundação de Parques Municipais, o Mirante também foi fechado porque é um espaço que faz parte do Parque das Mangabeiras, enquanto o Parque da Serra do Curral é uma área contígua ao parque.

Segundo a Prefeitura, o fechamento do Mangabeiras foi recomendação da Secretaria Municipal de Saúde que emitiu nota técnica alertando para o risco de contágio de visitantes pela febre amarela. O documento informa sobre mortes atípicas de macacos no parque, o que, em conjunto com outras ocorrências da mesma natureza na cidade, torna não recomendável a circulação de milhares de pessoas no local, tendo em vista que muitos visitantes podem não estar adequadamente vacinados contra a febre amarela.

De acordo com a secretaria, o índice de cobertura vacinal de Belo Horizonte era de mais de 70% e além disso, houve reforço vacinal na cidade com aplicação mais de 250 mil doses. No entanto, a capital mineira deve receber cerca de 500 mil turistas durante o carnaval, além de uma movimentação de 1,9 mil foliões da cidade.

Em janeiro, a rede de saúde de Belo Horizonte recebeu, com suspeita de febre amarela, cinco moradores da capital e uma belo-horizontina que vive na Suíça, mas estava na cidade de férias. Os pacientes, além de três pessoas do interior que também deram entrada em unidades da capital com sintomas da doença, foram internados no Hospital do Barreiro.

Dos nove, oito evoluíram bem, enquanto um homem de Itueta, no Vale do Rio Doce, faleceu. A febre amarela urbana está erradica no Brasil desde 1942. E, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, medidas de controle epidemiológico, além de reforço vacinal, foram adotados na capital para evitar casos da enfermidade.


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