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Estado de Minas

Buscas por vítima da chuva em Nicolândia são encerradas em definitivo, diz bombeiros

Os militares fizeram buscas na comunidade por oito dias, mas não encontraram o corpo de Maria Soares Ferreira, de 68 anos. Cinco pessoas morreram no temporal


postado em 27/11/2016 18:36 / atualizado em 27/11/2016 18:44

Ver galeria . 9 Fotos Temporal deixa rastro de destruição no município de Resplendor, no Vale do Rio DoceDivulgação/ Prefeitura Resplendor
Temporal deixa rastro de destruição no município de Resplendor, no Vale do Rio Doce (foto: Divulgação/ Prefeitura Resplendor )

O Corpo de Bombeiros encerrou, em definitivo, as buscas pelo corpo da quinta vítima da chuva em Nicolândia, distrito do município de Resplendor, no Vale do Rio Doce. Depois de fazer varredura na cidade e nas proximidades da comunidade por oito dias, os militares retornaram para o batalhão em Governador Valadares e confirmaram que não vão mais continuar os trabalhos. O corpo Maria Soares Ferreira, de 68 anos, que foi levada pela tromba d'água que atingiu a comunidade.

Maria Soares estava dentro de casa com o marido, Hermínio Gomes, de 64, que também morreu durante o temporal, quando foi arrastada pela água. Segundo familiares das vítimas, a casa onde eles estavam foi destruída pelo temporal. O corpo de Hermínio foi encontrado no domingo. Outras três pessoas morreram. Hildo Damasceno, de 73, que era cadeirante, Rita de Fátima Rufino, de 42, e o marido dela, Roberto Carlos Rufino, de 46.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil municipal, Atacílio Butilheiro, a Prefeitura de Resplendor ainda não foi comunicada sobre o fim das ações. “Estamos aguardando o posicionamento do Corpo de Bombeiros. Ainda não nos comunicaram nada”, explicou. Butilheiro afirma que os trabalhos continuam na cidade. “Ainda estamos dando apoio para as famílias e fazendo a limpeza da cidade. O trabalho será longo, pois, a medida que os moradores voltam para casa, eles jogam a sujeira na rua que já estava limpa. Acredito que até o fim desta semana vão finalizar”, completou.

O temporal atingiu a comunidade entre a noite de sexta-feira e se estendeu para o sábado. Três córregos que cortam o distrito encheram e arrasaram vários imóveis. O Estado de Minas esteve no local e mostrou a destruição. Antes mesmo de entrar da cidade, já é possível notar a força que água adquiriu. A ponte sobre o Córrego Floriano Vitt sofreu avarias e foi interditada e só foi liberada depois de ser soterrada.

Moradores contaram que animais de grande porte, como cavalos e bois, foram arrastados pela água. Alguns chegaram a ficar presos em paredes de casas com a força da correnteza. Pelo menos 160 imóveis foram destruídos no temporal.


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