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Estado de Minas

Tragédia de Mariana completa um ano e EM refaz caminho do desastre

Reportagem revela, pelas histórias de 10 atingidos pela tragédia, que a água baixou, mas a mancha de lama segue impregnada em comunidades e no meio ambiente, sem data para ser apagada


postado em 02/11/2016 08:05 / atualizado em 02/11/2016 08:44

(foto: Reprodução internet/em.com.br)
(foto: Reprodução internet/em.com.br)

Mariana, Barra Longa, Naque, Governador Valadares, Resplendor e Linhares (ES) - Um ano se passou, a água baixou, o barro secou, o socorro não veio, a recuperação não veio, a despoluição não veio. E agora? A tentação de completar a pergunta apenas com o "José", do poema de Carlos Drummond de Andrade, deixaria de fora uma multidão de Marias, Antônios, Geraldos, Sandras, Robertos, Carlos, Níveas, Leônidas... enfim, toda uma população assolada pela lama de rejeitos de minério de ferro despejada pelo rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, que ainda é atormentada pela incerteza de algum dia retomar seus antigos hábitos e meios de subsistência.


No sábado, a maior tragédia socioambiental brasileira chega ao marco de 12 meses, e a onda que provocou 19 mortes ao invadir os rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce até chegar ao mar ainda é um tormento presente. Para mostrar a mancha deixada nas vidas de quem teve o infortúnio de estar no caminho do tsunami, o Estado de Minas refez o trajeto do desastre e revela como os dramas de 10 pessoas afetadas, entre Minas Gerais e o Espírito Santo, personificam os laços comunitários rompidos, a cultura e a memória devastadas e os ecossistemas dizimados pelo vagalhão de restos da mineradora Samarco.

Ao longo dos próximos dias, o EM vai mostrar as histórias das vítimas da tragédia por meio de um hotsite com edição ampliada que traz vídeos e um mapa interativo.


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