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Estado de Minas

Professores e estudantes da rede pública de educação protestam contra a PEC 241 em BH

Grupos organizados aderiram à proposta de paralisação da União Nacional dos Estudantes (UNE) e marcham contra a proposta de congelamento de gastos públicos


postado em 24/10/2016 18:08 / atualizado em 25/10/2016 08:15

A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), organizaram nesta segunda feira paralisação em escolas e universidades contra a PEC 241, que congela os gastos públicos durante 20 anos. Alunos e funcionários de instituições de ensino médio e superior da rede pública aderiram à proposta e ocuparam ruas, câmpus universitários e escolas em Belo Horizonte.

No Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) cerca de 150 alunos se mobilizaram contra a PEC 241 em frente à escola, na Avenida Amazonas, no Bairro Nova Suíça, na tarde desta segunda feira. Os alunos foram convocados por um evento criado nas redes sociais. Nele, o organizador do ato, Matheus Augusto, justificou: "Diante do cenário político em que nos encontramos e tendo em mente as grandes consequências que a aprovação da emenda constituinte, PEC 241/2016, apresenta em relação às áreas da saúde e da educação, é imprescindível manifestar nossa insatisfação".

Os estudantes secundaristas se deslocaram da portaria do Cefet-MG I em direção à Praça Afonso Arinos, no Centro de BH. No destino, se encontrariam com professores, alunos e funcionários das redes estaduais e municipais da educação, que protestam pelo aumento de salário e contra a PEC 241, desde o fim da tarde de hoje. De lá, caminharão juntos para a Praça Sete, no Centro de BH.

Na UFMG, o Instituto de Geociências e a Faculdade de Arquitetura foram ocupados na manhã desta segunda-feira por universitários. A decisão foi tomada em assembleia geral organizada pela UNE e Ubes. Semana passada, na universidade, dois centros de atividades didáticas e a Faculdade de Educação  também foram ocupados. O Diretório Central dos Estudantes estima que haja aproximadamente 500 pessoas ocupando as unidades.

"Os cursos que não aderiram à paralisação, como a o Instituto de Ciências Exatas, a Faculdade de Belas Artes e a de Ciências Econômicas, estão realizando atividades que promovem discussões e reflexões sobre o futuro da educação caso a PEC 241 e a Medida provisória 746 sejam implementadas", diz a coordenadora-geral do Diretório Central dos Estudantes, Ana Carolina Vasconcelos, aluna de ciências sociais. Ainda segundo a coordenadora, não há previsão para a saída dos estudantes e essa decisão fica a critério dos próprios universitários.


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