
De acordo com as investigações, houve um desentendimento entre os membros da quadrilha durante a partilha das armas e também referente ao pagamento pela venda dos itens roubados. Por volta das 22h dessa terça-feira, Matheus e Kesley foram até a casa do Wanderson com a intenção de sequestrá-lo e, depois, matá-lo. Após a prisão dos três indivíduos, a equipe de policiais conseguiu chegar aos outros dois acusados de integrar a quadrilha – Vitor Correia Fagundes, de 39, e um adolescente de 15. Eles também foram presos em Santa Luzia. Um suspeito ainda está foragido.
O superintendente de Investigação e Polícia Judiciária, Wagner Pinto de Souza, esteve na delegacia onde os procedimentos foram realizados e afirmou que a Polícia Civil está realizando todos os esforços para esclarecer os fatos e apurar a possível participação de um policial no incêndio da delegacia. “Vamos fazer um efetivo trabalho investigativo e analisar todas as provas para punir os envolvidos”, afirmou.
VERSÕES
Em depoimento, os acusados confessaram a participação no crime e negaram qualquer envolvimento na invasão ocorrida no fórum e no pátio do Detran da cidade. Os cinco foram autuados por formação de organização criminosa. Matheus e o Kesley também responderão por sequestro. Eles serão encaminhados ao presídio de Santa Luzia. As investigações continuam, no intuito de localizar mais envolvidos e esclarecer todos os fatos.
Na madrugada de 2 de novembro, por volta das 2h, um vigilante, funcionário da Prefeitura de Santa Luzia, que trabalha em um poliesportivo do Bairro Morada do Sol, vizinho à 2ª DP, ouviu disparos de arma de fogo. O homem porém, não avisou a PM. Às 5h, ao sair para averiguar o que havia ocorrido, se deparou com a unidade policial em chamas. O prédio e uma motocicleta ficaram destruídos. Foi nesse horário que o vigia chamou a polícia, o Corpo de Bombeiros e avisou ainda sobre o fato a um encarregado da prefeitura. Na ocasião, foi comunicado que o delegado regional Cristian Nunes de Andrade havia informado sobre indícios de o incêndio ter sido criminoso e que parte das armas da polícia e que faziam parte do processo teriam sido levadas.
