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Estado de Minas

Nascentes da Bacia Hidrográfica da Lagoa da Pampulha serão recuperadas

Catálogo foi feito com estudo das 507 nascentes que deságuam em córregos que têm o fim na Lagoa da Pampulha. Medida será essencial para a limpeza da água de um dos cartões postais da capital mineira


postado em 03/12/2015 20:23

O processo de recuperação de 507 nascentes da Bacia Hidrográfica da Lagoa da Pampulha vai começar já neste mês. Pelo menos é o que pretende o prefeito de Belo Horizonte em exercício e secretário de Meio Ambiente, Délio Malheiros. Nesta quinta-feira, foi apresentado o catálogo de aproximadamente 600 páginas com informações sobre os mananciais localizados em Belo Horizonte e Contagem, na região metropolitana. A intenção recuperar alguns cursos de água já em 2016.

O inventário das nascentes teve apoio financeiro do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Prefeitura de Belo Horizonte e do Centro Regional de Educação Ambiental Pampulha (PROPAM). O investimento foi de R$ 40 mil. “As nascentes foram fotografadas e geo localizadas. Algumas estão em áreas públicas e outras em locais privados”, explicou Délio Malheiros.

Das nascentes pesquisadas, a maioria, ou 53%, está em Contagem. As outras 47% estão em Belo Horizonte. A recuperação dos mananciais é essencial para melhorar a qualidade da água que chega na Lagoa da Pampulha. “Essas nascentes, na verdade, integram um manancial de 54 cursos de água que impactam a Pampulha, como o córrego Sarandi, Ressaca, Braúnas, entre outros”, comenta o prefeito em exercício. Com base no estudo feito, deu para notar que existem nascentes praticamente mortas e outras em boas condições.

Para a recuperação das nascentes, será usado recurso do Fundo de Defesa Ambiental de Belo Horizonte. Para isso, será publicado editais para os interessados em participar do processo. A publicação deve acontecer dentro de quatro meses, segundo Malheiros. Mesmo assim, segundo ele, outras ações já começam de imediato. “Faremos uma educação ambiental com a população para mostrar a importância dessas nascentes, mostrar que mexer nelas é crime e também a importância de preservar. As empresas também serão foco das ações. Se depararmos com degradação, vamos orientar. Se insistir, será chamada para responder por um crime ambiental”, afirma Malheiros.

Outra ação imediata será a recuperação da vegetação no entorno das nascentes. A Secretaria de Meio Ambiente vai fornecer mudas de árvores de pequenos porte para serem plantadas.


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