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Estado de Minas

Região metropolitana tem segundo caso de passageira ferida em estações do Move

Mulher caiu e ficou presa entre a plataforma e o ônibus da estação Morro Alto, em Vespasiano. No início da tarde, outra passageira teve a perna presa na porta do local


postado em 02/09/2015 22:38 / atualizado em 02/09/2015 23:24

Passageira ficou por cerca de quatro horas esperando atendimento(foto: Divulgação/WhatsApp)
Passageira ficou por cerca de quatro horas esperando atendimento (foto: Divulgação/WhatsApp)
Passageiros do Move registraram, no fim da tarde desta quarta-feira, o segundo caso de uma mulher ferida ao desembarcar de ônibus na Grande BH. O acidente ocorreu no fim da tarde, quando uma passageira foi empurrada durante o desembarque, caiu e prendeu a perna entre o veículo e a estrutura da estação Morro Alto, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Familiares da vítima reclamaram do tratamento dos funcionários da estação e da demora no socorro.

Segundo Ariane Brito dos Santos, de 23 anos, sua tia teve suspeita de fratura e diversas escoriações na perna esquerda. Antônia Maria Fonseca Santos, de 54, voltava da capital na linha 500 (Terminal Morro Alto/Belo Horizonte - Direta). Quando o coletivo parou na estação, ela foi empurrada por outra passageira e caiu. Antônia Maria ficou por quase quatro horas deitada no chão, esperando atendimento.

"Os outros passageiros é que tiveram que ajudar. Nenhum funcionário quis saber dela, falando que não era responsabilidade deles", disse Ariane, que ainda contou ter ouvido pessoas que estavam na estação dizerem que o veículo parou mais distante do que de costume. "Nem arrumaram um lugar para ela ficar mais confortável. Ficaram lá, olhando", reclama.

De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem, a situação será apurada com os funcionários da estação e na própria Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). "Os funcionários são orientados a analisar o ocorrido e ajudar, se possível, no caso. Isso também depende da complicação e da pressão no atendimento", afirma o assessor do DER Miguel Stanislau.

Os familiares de Antônia Maria se revoltaram com a demora no atendimento. "Nos ligaram às 17h15, dizendo o que tinha acontecido. Chegamos uma hora depois e ainda tivemos que esperar mais quase três horas, com ela sentindo dores. Ela tem um problema nos rins, não aguentou e urinou na roupa. É um absurdo", relata Ariane, revoltada com a situação.

Ainda de acordo com a sobrinha da vítima, uma técnica em enfermagem que desembarcou na estação realizou o primeiro atendimento e só depois de cerca de quatro horas, uma ambulância chegou ao local para o resgate. "Só apareceram depois que gritamos e ameaçamos quebrar alguma coisa. Aí ligaram para a polícia", disse ela, revelando que também pediu que um boletim de ocorrência fosse registrado sobre o episódio.

Antônia Maria foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento, em Vespasiano, e aguardava atendimento de um ortopedista até as 22h de ontem. Na unidade, os funcionários diziam que os profissionais que poderiam atendê-la já haviam ido embora e que não tem havia especialista de plantão. As secretarias de Estado de Saúde (SES) e Municipal de Saúde não atenderam as ligações do em.com.br.

Outro caso
No início da tarde desta quarta-feira, uma professora aposentada de 60 anos havia sido encaminhada a um hospital com suspeita de fratura no joelho e escoriações na perna direita, depois de desembarcar de um coletivo que fazia a linha 63 (Estação venda Nova/Lagoinha) e ter a perna presa pela porta de vidro da estação Santa Rosa, que fica na Avenida Antônio Carlos, em frente ao Shopping Pampulha Mall.


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