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Estado de Minas

Levantamento feito em três rios de MG aponta má qualidade da água

O estudo foi feito pela Fundação S.O.S Mata Atlânticano Rio Jequitinhonha, em Almenara, na região de mesmo nome, no Rio Mutum, na cidade homônima, na Região do Rio Doce, e no Córrego São José, em Bicas


postado em 18/03/2015 16:52 / atualizado em 18/03/2015 17:07

O levantamento feito pela Fundação S.O.S Mata Atlântica em três rios de Minas Gerais não apresentou resultado satisfatório. A análise da qualidade da água foi feita no Rio Jequitinhonha, em Almenara, na região de mesmo nome, no Rio Mutum, na cidade homônima, na Região do Rio Doce, e no Córrego São José, em Bicas, na Região da Zona da Mata. A avaliação mais alta dos três mananciais foi regular. O estudo foi feito em 111 rios, córregos e lagos de 5 estados brasileiros e o Distrito Federal, entre março de 2014 e fevereiro de 2015.

A análise das águas é feita com base em 16 parâmetros, que incluem a avaliação de níveis de oxigênio, fósforo, o PH e aspecto visual. O resultado será avaliado em cinco níveis, péssimo (de 14 a 20 pontos), ruim (de 21 a 26 pontos), regular (de 27 a 35 pontos), bom (de 36 a 40 pontos), e ótimo (cima de 40 pontos).

Em Minas Gerais, apenas os três rios foram analisados no levantamento. O Rio Mutum e o Córrego São José tiveram pontuação entre 21 a 26 pontos, ou seja, a água foi considerada ruim. Já o rio Jequitinhonha, ficou entre 27 a 35 pontos, resultado regular.

Os resultados seguem a tendência nacional. Conforme o levantamento, dos 186 pontos medidos, 61,8% apresentaram qualidade da água regular, 65, ou 21,6%, foram classificados como ruins e 5, ou 1,7%, apresentaram situação péssima. Dos mananciais pesquisados apenas 45, ou 15%, apresentaram boa qualidade da água. Vale ressaltar que eles estão localizados em áreas protegidas e que contam com matas ciliares preservadas. Nenhum local analisado foi avaliado como ótimo.

Para Malu Ribeiro, coordenadora da rede das águas S.O.S Mata Atlântica, o mau resultado de Minas e dos outros estados é consequência de uma série de empecilhos. “Todos tem a mesma tragédia em comum. Primeiro lugar é a falta de recurso e falta de tratamento de esgoto. Os mananciais recebem pouquíssimo esgoto tratado. Em segundo lugar, o desmatamento e a perda de mata ciliar no entorno dos rios e mananciais. Essa mata que faria, no período de chuva, a barragem de resíduos e poluentes”, comentou em entrevista na tarde desta quarta-feira.


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