Por volta das 22h deste sábado, o militar atendeu uma ligação. Do outro lado da linha estava a prima da criança engasgada, uma menina de 14 anos. "Ela teve a ideia de ligar para o 193 porque já viu reportagens na televisão em que os bombeiros ajudaram nesses casos", afirma Rosilene Gomes, de 46, mãe da adolescente que estava com a criança. O cabo acalmou a jovem e pediu que realizasse os seguintes procedimentos. "Bata nas costas da criança. Se não funcionar, feche uma mão. Coloque o polegar voltado para a barriga, e com a outra aberta segure a fechada e faça o movimento para dentro e para cima. Acima do umbigo e abaixo do externo."
Enquanto o rádio operador dava as instruções uma viatura de resgate já se deslocava para a casa onde a criança estava, no Bairro Santa Rita. A adolescente conseguiu fazer com que o menino voltasse a respirar e quando os bombeiros chegaram, eles levaram Yuri até o Hospital Regional, onde ele passou a noite em observação. O bebê ficou bem, mas o susto ainda não passou. "A gente está muito assustado, isso nunca aconteceu. É desesperador", afirma Rosilene.