Anízio da Silva era procurado pela Polícia Civil de Minas e tinha mandado expedido em seu nome. A prisão foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Foz do Iguaçu. Desde 2012, o Gaeco tinha informações sobre o acusado, que fugiu para o sul do país logo depois do crime em Varginha.
Anízio foi rastreado depois que comprou um carro e registrou em seu nome. Pela documentação e com o mandado em mãos, o Gaeco chegou até o suspeito. Ele está detido na delegacia de Marechal Cândido Rondon à disposição da Justiça de Minas, responsável pela emissão do mandado.
Em 3 de abril de 2009, o corpo do dentista foi encontrado enterrado em uma área rural entre Varginha e Elói Mendes. Ele ficou desaparecido por dois dias e o corpo tinha fermentos causados por faca. De acordo com a polícia, a cabeça foi cortada e a caminhonete de Oswaldo queimada, perto do local onde estava o corpo.
Um envolvido no caso foi preso dois dias depois do assassinato e confessou o crime. Ele ainda entregou Anízio como um dos autores do homicídio. A polícia acredita que o crime foi uma emboscada, pois os dois suspeitos trabalhavam como apanhadores de café na fazenda de Oswaldo.