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Estado de Minas

Paralisação dos garis deixa montanhas de lixo na Região Centro-Sul e Bairro Gutierrez

Categoria voltou a trabalhar nessa sexta-feira, mas faz assembleia no próximo dia 5 para decidir greve


postado em 26/04/2014 06:00 / atualizado em 26/04/2014 07:23

Sacolas se acumularam na Avenida Álvares Cabral, 1.600, em frente ao prédio do Ministério Público(foto: Fotos: Jair Amaral/EM/D.A Press )
Sacolas se acumularam na Avenida Álvares Cabral, 1.600, em frente ao prédio do Ministério Público (foto: Fotos: Jair Amaral/EM/D.A Press )

Garis e funcionários dos caminhões de coleta de resíduos domésticos foram acionados para trabalhar numa escala mais acelerada, ontem, para retirar os sacos de lixo e a sujeira que se acumulou em Belo Horizonte depois de um dia de paralisação dos trabalhadores do setor. A expectativa da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) era de que até a noite dessa sexta-feira todo material depositado nos passeios, esquinas e nas cestas seriam recolhidos, e o serviço voltaria ao normal. Contudo, o risco de uma greve ainda não foi descartado, e a situação pode piorar, a exemplo do que ocorreu no Rio de Janeiro, em março, depois de oito dias de paralisação do setor. No dia 5, em assembleia, os funcionários analisam a proposta salarial e decidem sobre a paralisação prolongada.

Ontem, a paralisação atingiu 46 bairros da região Centro-Sul e o Bairro Gutierrez, na Região Oeste. As áreas são atendidas por uma empresa terceirizada. Os funcionários da companhia querem um salário de R$ 1.500, vale-refeição de R$ 20 e plano de saúde familiar. Hoje, o salário recebido é de R$ 960, o valor do vale-refeição é de R$ 17 e o plano de saúde cobre apenas despesas dos trabalhadores.

Condições

Em Santa Tereza, na Rua Mármore, bem perto da Praça Duque Caxias, mais sacos deixados por moradores(foto: Fotos: Jair Amaral/EM/D.A Press )
Em Santa Tereza, na Rua Mármore, bem perto da Praça Duque Caxias, mais sacos deixados por moradores (foto: Fotos: Jair Amaral/EM/D.A Press )
De acordo com o Sindicato dos Empregados em Edifícios e Condomínios e Empresas de Prestação de Serviços em Asseio e Conservação de Belo Horizonte (Sindeac-BH), na noite de quinta-feira as propostas de melhorias das condições trabalhistas e de aumento salarial foram enviadas para o sindicato patronal, que avaliará as reivindicações. Ainda segundo o Sindeac-BH, uma resposta será dada até o dia 5, sendo debatida pela categoria.

A SLU informou que as razões que motivaram a paralisação são de cunho administrativo entre a empresa e seus funcionários e, por meio de nota, garantiu que “os pagamentos (para a contratada) encontram-se rigorosamente em dia, não havendo pendências contratuais”. Ainda segundo a superintendência, caso sejam verificados descumprimentos da tercerizada, inclusive de caráter trabalhista, “a SLU aplicará penalidade e multa”. A SLU informou ainda que lançou mão de medidas contingenciais durante todo o dia de ontem. “A expectativa é que a situação esteja regularizada até o fim da tarde. A coleta domiciliar noturna será realizada normalmente. A SLU confia no completo restabelecimento da normalidade das atividades de limpeza urbana.”

Dengue mata 10 no estado

Os casos de dengue continuam fazendo vítimas em Minas Gerais.De acordo com balanço divulgado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerias (SES), em apenas uma semana foram registradas três mortes no estado causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2014, são 11.279 casos confirmados, sendo que o número de mortes subiu de sete para dez. As cidades com registros de óbitos são Campo Belo, Curvelo, Divinópolis, Juiz de Fora, Paracatu, Prata e Passos, onde três pessoas morreram devido à doença.


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