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Estado de Minas

Policiais federais entregam pizza durante protesto no Aeroporto de Confins

O grupo contesta a falta de apoio do governo federal e protesta contra o modelo de investigação que é considerado ultrapassado


postado em 20/03/2014 16:15 / atualizado em 20/03/2014 16:32

Passageiros receberam pizza de policiais que usaram nariz de palhaço no protesto(foto: SINPEF-MG/Divulgação)
Passageiros receberam pizza de policiais que usaram nariz de palhaço no protesto (foto: SINPEF-MG/Divulgação)

Agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal fazem um protesto na tarde desta quinta-feira no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Aproximadamente 50 pessoas da corporação entregam pizza para passageiros no terminal. Um elefante branco também é usado pelo grupo que contesta a falta de apoio do governo federal e prostesta contra o modelo de investigação, que é considerado ultrapassado.

O grupo se concentrou no saguão do aeroporto por volta das 15h. Com nariz de palhaço e camisas com os dizeres “S.O.S Polícia Federal”, os policiais entregaram fatias de pizzas para os passageiros que passaram por lá. Eles estão inconformados com o tratamento recebido pela corporação por parte do governo. “O protesto já se tornou um grito desesperado de alerta à população. Acreditamos em plano maligno para que a polícia não incomode o governo federal. Eles (o governo) têm o controle das operações e fazem o monitoramento das nossas ações”, explicou o agente Marcelo Gazel.

Os policiais federais denunciam que estão com os salários congelados há sete anos e ainda não conseguiram o reconhecimento legal de suas atribuições. “No que tange à remuneração, estamos lutando pelo direito constitucional, que é da correção inflacionária”, comentou.

No saguão do aeroporto também chama a atenção um elefante branco, que foi levado pelo grupo. A intenção é protestar contra o modelo de investigação que é usado pelas polícias Civil e Federal. “Nosso elefante branco é para mostrar a ineficiência dos inquéritos. Hoje, a cada 100 inquéritos feitos de homicídio, por exemplo, apenas quatro levam a denúncia do Ministério Público. Então achamos que esse modelo está ultrapassado”, afirma Gazel.

Um elefante branco também foi levado pelo grupo para participar da manifestação(foto: SINPEF-MG/Divulgação)
Um elefante branco também foi levado pelo grupo para participar da manifestação (foto: SINPEF-MG/Divulgação)


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