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Estado de Minas

Minas lidera crescimento no número de mortes em crimes ligados a bancos

No ano passado foram registradas seis mortes no estado, contra uma em 2012. Todos os crimes foram cometidos em cidades do interior


postado em 29/01/2014 14:57 / atualizado em 29/01/2014 16:40

Minas Gerais é o estado que teve o maior crescimento no número de mortes em crimes relacionados ao uso de serviço bancário entre 2012 e 2013. Ao todo, seis pessoas foram assassinadas no período, contra uma no ano anterior, o que representa um aumento de 500%. O número foi apresentado nesta quarta-feira pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), que fizeram o levantamento com base em notícias da imprensa e com o apoio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Em todo país, foram registrados 65 homicídios.

A pesquisa considerou as mortes durante saidinhas de banco, assaltos a agências bancárias, ataques a caixas eletrônicos, abastecimento dos terminais e roubos a postos de atendimentos. Conforme o levantamento, houve um aumento dos casos em todo Brasil de 14,04% em relação a 2012, quando foram registrados 57 assassinatos. Minas está em quarto lugar no número de óbitos junto com Ceará, cada um com seis ocorrências. O estado fica atrás apenas de São Paulo (17), Rio de Janeiro (11) e Bahia (7).

As mortes registradas em Minas foram todas em cidades do interior. Dois assassinatos foram em saidinha de banco, outros dois em assalto a caixas eletrônicos. Também houve registro de morte durante abastecimento a caixas eletrônicos e em um roubo a banco. As vítimas eram clientes, pedestres e vigilantes.

Duas das mortes aconteceram em Barbacena, na Região Central de Minas Gerais em agosto de 2013. Um homem, que havia acabado de sacar R$ 11 mil em uma agência do Banco Bradesco, caminhava junto com a mulher por uma rua do Centro da cidade quando foi abordado por um criminoso armado. A vítima reagiu ao assalto e foi baleado. Um pedestre também levou um tiro no peito. Os dois morreram. Uma terceira pessoa acabou atingida na perna. Os ladrões acabaram presos horas mais tarde.

Números no restante do país

Em todo país, foram registrados 65 homicídios. A maioria foi durante saidinha de banco, que provocou 32 mortes. O assalto a correspondentes bancários vem logo atrás com 14 óbitos, seguido de roubo a agências, que tirou a vida de oito pessoas. Conforme a pesquisa, a maioria das vítimas eram clientes (36), seguido de vigilantes (10), transeuntes (5) e policiais (7).


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