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Estado de Minas

Audiência de Maníaco do Anchieta é marcada para 9 de maio

O laudo de sanidade mental do ex-bancário Pedro Meyer Ferreira Guimarães, 56, mostrou que ele pode responder pelos crimes que é acusado. Ele vai encarar na próxima quinta-feira audiência de instrução e julgamento


postado em 30/04/2013 09:46 / atualizado em 30/04/2013 10:00

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

No dia 9 de maio às 14h30 o acusado de estuprar 16 mulheres na Grande Belo Horizonte, Pedro Meyer Ferreira Guimarães, 56, conhecido como Maníaco do Anchieta, vai enfrentar o banco dos réus em uma audiência de instrução e julgamento. O Fórum Lafayette não informou a qual caso se refere a sessão, porque todos os processos correm em segredo de Justiça.

O maníaco está solto, depois de ser beneficiado por um habeas corpus expedido 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A decisão, do dia 10 de abril, ocorreu por causa do atraso de um laudo de insanidade mental solicitado pela defesa do ex-bancário. Agora, o laudo já está com a Justiça, que deu prazo para o Ministério Público e para a defesa analisarem o documento. O exame prova que Pedro Meyer é imputável, podendo responder por crimes que é acusado. Com a posse do documento, a Justiça pode "andar" normalmente com os processos em que o ex-bancário é réu.

Pedro Meyer ficou impune por muitos anos até que em 28 de março de 2012, ao passar por uma avenida no Anchieta, uma mulher reconheceu o ex-bancário como o homem que a atacou quando criança, no Cidade Nova, Nordeste de BH. Ela o seguiu até o prédio em que morava e ele foi preso. Com a divulgação do caso, pelo menos outras 15 mulheres o denunciaram por estupro na década de 1990, quando eram crianças ou adolescentes.

A defesa de Pedro entrou com pedido na Justiça de “incidente de insanidade mental”, em junho. No mês seguinte, a polícia concluiu as investigações e os processos no qual o ex-bancário é acusado foram remetidos à Justiça, mas alguns não foram adiante, por prescrição do crime. Em dezembro e janeiro foram adiadas audiências, já que o laudo de insanidade não estava concluído.


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