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Estado de Minas

Deputado diz que há vários policiais a serem presos no Vale do Aço

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais afirma que outros policias devem ser presos na região nos próximos dias


postado em 19/04/2013 20:27 / atualizado em 19/04/2013 20:38

O deputado Durval Ângelo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, disse que haverá mais prisões de policiais no Vale do Aço, envolvidos em crimes na região. Na noite desta sexta-feira, a Polícia Civil informou que prendeu dois policiais civis que podem ter envolvimento com as mortes do fotógrafo Walgney Assis Carvalho, 43 anos, e do repórter Rodrigo Neto. O parlamentar afirma que há também policiais militares envolvidos, inclusive de alta patente.

“Vão ter mais prisões. Isso mostra que a Comissão de Direitos Humanos estava certa. Nós sempre dizíamos que o Rodrigo investigava um esquadrão da morte feito por policiais. Queremos, agora, que sejam expedidos outros mandados de prisões”, comenta o deputado, que completa. “Quero ver se a polícia vai ter coragem de prender apenas praças, pois há participação de comandantes da PM no crime”.

De acordo com a Polícia Civil, os dois policiais civis presos nesta sexta-feira estão envolvidos com crimes em Ipatinga e outras cidades no Vale do Aço. “Vamos ter na cidade um conjunto de prisões de pessoas que estavam envolvidas em uma das mortes, nas duas, ou em crimes anteriores”, explica Durval Ângelo.

As hipóteses sobre a participação de policiais civis e militares começaram a ser levantadas quando Rodrigo foi morto em 7 de março no Bairro Canaã. Dois homens passaram em uma moto e atiraram no repórter. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos. O jornalista denunciava uma série de crimes cometidos por um suposto grupo de extermínio que seria formado por policiais.

O fotógrafo freelancer do Jornal Vale do Aço foi assassinado no fim da noite do último domingo. Walgney Carvalho foi executado a tiros dentro de um pesque-pague que costumava frequentar em Coronel Fabriciano, na Região do Rio Doce. Um homem encapuzado chegou armado e atirou três vezes à queima-roupa contra a vítima. O suspeito fugiu em uma moto que o esperava na rua.


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