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Estado de Minas

Minas monta esquema para ações emergenciais durante período chuvoso


postado em 04/12/2012 06:00 / atualizado em 04/12/2012 07:05

Recuperação de estradas destruídas pelas águas é prioridade para a Defesa Civil(foto: Carlos Alberto/Imprensa MG - 5/1/12)
Recuperação de estradas destruídas pelas águas é prioridade para a Defesa Civil (foto: Carlos Alberto/Imprensa MG - 5/1/12)


Comida e abrigo para quem perdeu tudo. Médicos e socorristas prontos para remover pessoas soterradas e isoladas. As ações emergenciais da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) de Minas Gerais para atendimento a catástrofes naturais neste período chuvoso foram preparadas para alcançar qualquer cidade do estado em tempo reduzido em caso de tragédias como as que vitimaram 20 pessoas entre outubro de 2011 e abril de 2012. Neste ano já são 13 mortos. As ações incluídas nesse plano de trabalho englobam vários setores para garantir o atendimento às populações atingidas, com as secretarias de Saúde, Desenvolvimento Social (Sedese), Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Bombeiros, Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e Fundação Rural Mineira (Ruralminas)


Enquanto a prevenção e a reconstrução dos municípios atingidos cabe às prefeituras, é obrigação do Estado providenciar socorro emergencial e reconstrução das cidades que não conseguem se reerguer. Cabe à Cedec, inclusive, orientar no desenvolvimento técnico de documentos de decretação de situação de emergência e requisição de recursos. “A principal missão da Cedec é articular os órgãos do estado para darem a resposta aos desastres naturais. O plano emergencial dará mais rapidez a essa resposta”, afirma o secretário-executivo da Cedec, tenente-coronel Fabiano Villas Boas.

Caso ocorra uma grande catástrofe, como as inundações que devastaram Guidoval e Além Paraíba, na Zona da Mata, no início do ano, as vítimas receberão de imediato cobertores, colchões e alimentos contidos em 14 depósitos avançados espalhados em pontos estratégicos do estado. Um grupamento de socorro emergencial foi preparado, na Cidade Administrativa, com 150 militares do Corpo de Bombeiros Militar (Cobom). O efetivo fica de sobreaviso diariamente e pode ser deslocado para regiões afetadas por desabamentos, enchentes e outros tipos de desastres. A unidade tem equipamentos específicos, viaturas e caminhões de médio e grande portes prontos para o deslocamento, barcos, botes e a possibilidade de deslocamento por helicóptero e avião para localidades mais distantes.

Dentro do batalhão funciona o Grupamento de Salvamento em Soterramento, Enchentes e Inundação. São 20 militares treinados para situações de calamidade que conseguem chegar em duas horas a qualquer ponto atingido. Dispõe de suprimentos próprios para ficar até sete dias seguidos em ação, sem necessidade de recursos locais.

Outra unidade dentro do batalhão é o Grupamento de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (Brec), com 14 militares na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e 25 em Montes Claros, no Norte de Minas. Atuam no atendimento a vítimas de soterramentos, desabamentos e colapsos estruturais.

Verbas

Das verbas de R$ 4,4 bilhões previstas no orçamento dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional para a reconstrução e a prevenção no período chuvoso, apenas R$ 1,3 bilhão foi gasto neste ano. A justificativa é a demora na aprovação dos projetos.


AERMAS CONTRA DESASTRES NATURAIS
– Formação do Batalhão de Emergências Ambientais – São 150 homens sediados em BH e de sobreaviso, em condições de se deslocar de helicóptero ou avião para fornecer auxílio técnico e de resgate em todo o estado
– Depósitos avançados – São 14 armazéns de cestas básicas, colchões e cobertores prontos para atender cidades em emergência
– Vistorias de barragens pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) com solicitação de monitoramento visual diário
– Radar metereológico – Equipamento capaz de avisar, com três horas de antecedência, a formação de tempestades
– Desassoreamento de rios – 17 municípios, em especial os da Zona da Mata, Sul e Leste do estado receberão, até o fim do ano, ações com custos estimados em
R$ 3 milhões
– Distribuição de kits de saúde – contém itens para casos de enfermidades comuns no período chuvoso: antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos, anti-hipertensivos, medicamentos para tratamento de pacientes com diabetes, entre outros medicamentos. As 28 superintendências e gerências regionais de saúde estão com estoque garantido de vacinas antitetânicas.
(FONTE: Governo do estado)
 


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