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Estado de Minas

Polícia desarticula esquema de venda de cursos de medicina pela internet

Quatro pessoas, entre elas, três estudantes de medicina, foram presos. Eles falsificavam apostilas de um curso no Rio de Janeiro e vendiam para todo o país.


postado em 29/11/2012 14:03 / atualizado em 29/11/2012 16:51

Foram apreendidos DVDs, HDs de computadores e apostilas. O trabalho foi coordenado pelo delegado Pedro Paulo Marques, da Delegacia Especializada na Investigação de Crimes Cibernéticos (Deicc).(foto: Solon Queiroz / Esp. EM / D.A Press)
Foram apreendidos DVDs, HDs de computadores e apostilas. O trabalho foi coordenado pelo delegado Pedro Paulo Marques, da Delegacia Especializada na Investigação de Crimes Cibernéticos (Deicc). (foto: Solon Queiroz / Esp. EM / D.A Press)


A Polícia Civil apresentou nesta quinta-feira quatro suspeitos de participar de um esquema de falsificação e venda de material usado em cursinhos para residência médica. Um deles foi detido em Belo Horizonte e os outros três em Montes Claros, no Norte de Minas, durante a “Operação 18 de Outubro”, da Polícia Civil, cujo nome é uma referência ao Dia do Médico.

Foram apreendidos DVDs, HDs de computadores e apostilas. O trabalho foi coordenado pelo delegado Pedro Paulo Marques, da Delegacia Especializada na Investigação de Crimes Cibernéticos (Deicc). Um dos presos é Henrique Lupianez da Cunha, estudante de medicina da Universidade Vale do Rio Verde, na unidade em Belo Horizonte. A polícia foi até o apartamento onde ele mora com irmãos, no Bairro de Lourdes, Região Centro-Sul da capital. Henrique, que é natural de João Monlevade, está no 10° período do curso. Em Montes Claros foram detidos o estudante de medicina Diogo Guimarães Matos e o pai dele, Brasilino Guimarães Matos. Aldeir Alves de Lopes Júnior, outro estudante do mesmo curso, também foi preso, mas liberado em seguida porque a polícia não encontrou provas contra ele.

Segundo o delegado, as investigações iniciadas há dois meses constataram que os quatro falsificaram material de um cursinho com sede no Rio de Janeiro, ministrado para estudantes de residência médica. Eles gravavam as aulas e passaram a vender os materiais para diversas regiões do Brasil. Foi a própria empresa que denunciou o caso à polícia. Os quatro agiam desde o início do ano, mas o faturamento com o esquema ainda não é conhecido. Eles foram enquadrados no artigo 184 do código penal por crime de violação de direitos autorais. A pena prevista é de dois a quatro anos de prisão, mas podem pagar fiança. A polícia agora investiga se há participação de outras pessoas no esquema.


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