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Estado de Minas

Ônibus é preferido dos passageiros que vão para Aeroporto Confins; preço é vilão do transporte

Pesquisa com passageiros deu diagnóstico sobre transporte. Dados mostraram também que transporte clandestino está solto no terminal com grande incidência dos chamados 'piolhos'


postado em 16/07/2012 12:12 / atualizado em 16/07/2012 13:48

O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG) diagnosticou, por meio de uma pesquisa com passageiros, a situação do transporte para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A maioria das pessoas vai para o terminal de ônibus em viagens destinadas ao trabalho. Esses passageiros avaliaram positivamente as condições de operação do transporte pelos veículos do Conexão Aeroporto, coletivos, ônibus que saem da rodoviária e táxis. No entanto, apontaram os preços como um problema. A pesquisa também mostrou que o transporte clandestino está solto no terminal com grande incidência dos chamados “piolhos” , motoristas em situação ilegal que oferecem levar passageiros por um preço mais baixo.

Para ir ao aeroporto, 39,49% de passageiros que usam ônibus, 32,86% vão de carro particular e 15,75% preferem táxi. Para voltar do terminal ao destino 43,29% usam ônibus, 23,22% escolhem carro e 12,63% voltam de táxi.

A pesquisa levantou dados sobre tempo de viagem, tempo de espera, pontualidade, quantidade de horário, comportamento do motorista segurança e conforto dos veículos. A avaliação foi positiva em todos os itens, mas 44,17% das pessoas acharam o preço do Conexão Aeroporto (R$ 19,25) razoável. Sobre o transporte rodoviário, 45,76 % também acharam o valor (entre R$ 7 e R$9,04) razoável. O táxi é o grande vilão dos preços, 36,03% consideram os valores da corridas muito caros e 33,56% avaliaram como caro.

Segundo o DER-MG, o preço é um parâmetro a ser considerado pela administração pública. Conforme o departamento, uma avaliação periódica desse item poderia aumentar a atratividade do Conexão Aeroporto, minimizando a utilização do transporte alternativo ou não regulamentado.

“Piolhos”


A incidência dos piolhos no terminal é muito grande, segundo o DER-MG. Dos pesquisados, 24,89% disseram que já foram abordados por esses motoristas oportunistas. Para o departamento, o dado aponta para a reincidência do serviço clandestino e necessidade de ampliar ação inibidora, visando a segurança do usuário e a garantia do equilíbrio econômico-financeiro do transporte regulamentado. Das 413 pessoas que admitiram já ter usado esse transporte irregular, 26,21% disseram que o motivo foi o preço, sendo os "piolhos" mais baratos que os veículos regulares.

Conforme o DER-MG, o objetivo da pesquisa é identificar falhas e apontar a necessidade de melhorias. Os dados vão subsidiar a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas sobre quais estratégias devem ser adotadas para melhoria do transporte, principalmente para a Copa de 2014. A pesquisa aconteceu de 29 de maio a 4 de junho deste ano com a aplicação de questionários a 2.242 passageiros, valor correspondente a 1,43% das 164.217 pessoas que embarcaram e desembarcaram nesse período em Confins.


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