Na tarde desta segunda-feira foi realizada uma assembleia entre os metroviários onde ficou decidido que o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) deve apresentar três propostas no TRT: manter a greve geral; ou funcionar em escala mínima (de 5h30 às 11h da manhã); ou manter dois turnos, um pela manhã (de 5h30 às 7h30) e outro pela tarde (de 17h30 às 19h30).
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Estas propostas contrapõe a determinação do TRT para que os metroviários mantenham os trens e estações em funcionamento entre 5h e 9h e no intervalo de 17 às 20h, de segunda a sexta-feira. Decidiu também que no sábado a operação dever ser normal, de 5h30 às 9h.
Reinvidicações
Os metroviários reivindicam reajuste salarial de 5,74%, participação nos lucros e resultados, adicional noturno de 50%, além de plano de saúde. De acordo com o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), a CBTU se recusa a aumentar os salários e definiu manter congelados os benefícios dos trabalhadores, como os auxílios transporte e alimentação.
Reforço
A greve deve prejudicar cerca de 215 mil pessoas que utilizam o metrô, diariamente, em Belo Horizonte e região metropolitana. São realizadas cerca de 290 viagens por dia que não vão acontecer hoje, conforme reforçou a presidente do sindicato. Nas estações do metrô São Gabriel e Vilarinho, onde há terminais do BHBUS, a BHTrans fez uma adequação dos horários dos ônibus para ajudar os passageiros a seguirem para o centro da capital.
Na estação Eldorado, a Transcon informou que não foi feita qualquer alteração e que a situação está tranquila, pois os usuários estavam informados sobre a greve. Já o Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais (DER-MG), que gerencia o transporte metropolitano, reforçou as linhas que fazem o itinerário entre a estação Eldorado e a Praça da Estação, mas a quantidade de veículos não foi divulgada.