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Estado de Minas

Via-sacra luminosa emociona fiéis na Serra da Piedade


postado em 04/04/2012 07:37 / atualizado em 04/04/2012 07:38

(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press.)
(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press.)

Céu claro de outono, lua crescente e as velas da fé iluminando os caminhos da Paixão de Cristo. O Santuário Estadual da Serra da Piedade, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi palco, na noite de terça-feira, da tradicional via-sacra luminosa, presidida pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, e com a presença de padres e dezenas de católicos. A cerimônia começou às 19h20, partindo da Igreja Nova das Romarias em direção à ermida que guarda a imagem da padroeira de Minas, Nossa Senhora da Piedade, seguindo os passos da paixão de Cristo.

A via-sacra luminosa começou há três anos e vem se tornando tradição na noite de terça-feira da semana santa – o período religiosos vai até domingo, com a celebração da Páscoa. Segundo dom Walmor, ela é a oração que contempla os últimos momentos da vida de Jesus, narrados a partir de 15 estações. Enquanto o pró-reitor do santuário, padre Carlos Antônio da Silva, narrava os passos de Cristo rumo ao Calvário, integrantes do grupo de teatro Centro Artístico Cultural São João Batista (Cenarc), da Paróquia de São João Batista, no Bairro Salgado Filho, na Região Oeste da capital, encenavam as passagens bíblicas.

Percorrendo um trecho de 500 metros, com iluminação que valorizava as rochas e os painéis retratando as estações, “a via-sacra é um momento de contemplação dos passos de Jesus e de meditar sobre o ministério pascal, a paixão e a morte de Cristo, além de fortalecer, a fé e a sensibilidade”. “Podemos fazer uma reflexão sobre nossos problemas cotidianos como a saúde e o sofrimento das pessoas vendo a via-sacra de Jesus”, disse o reitor do santuário, padre Nédio dos Santos Lacerda. Ele explicou cada uma das 15 estações.

CAMINHADA

 

Na sexta-feira, às 7h, haverá outra via-sacra na Serra da Piedade, desta vez num trajeto de 5,5 quilômetros, informa padre Nédio. A expectativa é de qye 400 pessoas cumpram o percurso do sopé da montanha até onde fica a ermida chamada de “magnífica arquitetura divina”, construída pelo ex-arcebispo e administrador apostólico dom João de Resende Costa (1910-2007). A história do lugar teria começado entre 1765 e 1767, segundo a tradição oral, com a aparição de Nossa Senhora, com o menino Jesus nos braços, a uma menina, muda de nascimento, cuja família vivia na comunidade de Penha, a seis quilômetros da serra. Nesse momento, a menina teria recuperado a fala. Na sequência, em 1773, o templo seria construído pelo ermitão português Antônio da Silva, o Bracarena.


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