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Estado de Minas

Policial civil suspeito de envolvimento na morte de jovens presta depoimento em Valadares

O depoimento do policial não foi divulgado para não atrapalhar nas investigações


postado em 09/02/2012 19:46

Wesley Barbosa deixou a delegacia sem dar declarações(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS )
Wesley Barbosa deixou a delegacia sem dar declarações (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS )
 

Vai ser transferido ainda nesta quinta-feira para Belo Horizonte o policial civil Wesley Barbosa, 27 anos, suspeito de ser um dos autores dos tiros que acertaram quatro jovens na semana passada em Governador Valadares, matando dois e ferindo outros dois. Na ocasião, um grupo de seis amigos que saía de carro de uma festa no Distrito Industrial da cidade foi seguido por quatro pessoas, sendo dois policiais militares, Wesley Barbosa e um menor de idade. Os dois PMs, Silas Soares Pereira, 23, e Kewem Messias Costa, de 22, foram presos no local do crime e já estão à disposição da Justiça em Belo Horizonte. Wesley se apresentou nesta quinta-feira à Delegacia Regional de Polícia Civil de Governador Valadares depois de passar quatro dias foragido. Dois delegados ouviram o suspeito por cerca de duas horas, mas nada do que foi dito no depoimento foi divulgado pela polícia para não atrapalhar nas investigações.

Na chegada à delegacia ele entrou de boné e com o rosto coberto para não ser reconhecido. Parentes do jovem Otávio Garcia de Oliveira, 17 anos, o motorista do Palio atingido por cerca de 20 tiros, aguardavam ansiosamente pela saída do policial, inconformados com a crueldade da ação dos criminosos.

O delegado regional de Governador Valadares, Ailton Lacerda, confirmou apenas que a pistola ponto 40, encontrada na casa de um dos PMs presos, Kewem Messias Costa, é do governo de Minas Gerais e estava sob responsabilidade de Wesley Barbosa. Wesley vai cumprir a prisão temporária de 30 dias na Casa do Policial, Bairro Horto, Região Leste da capital, enquanto continuam as investigações.

O delegado Ailton Lacerda informou também que Wesley tinha dois anos de Polícia Civil em Governador Valadares e que nunca teve ocorrências no tempo em que exerceu a função de investigador. Ainda segundo o delegado, todo o processo de investigação será transparente dentro das possibilidades, refutando o argumento de corporativismo pelo fato do suspeito ser um policial civil.


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