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Estado de Minas

Contrato de Bruno com Boa tem cláusula de rescisão com volta do goleiro à cadeia

Goleiro perderá vínculo com o clube mineiro assim que retornar à prisão. Revogação de sua soltura foi determinada pela Primeira Turma do STF


postado em 26/04/2017 09:48 / atualizado em 26/04/2017 09:54

Depois de acertar com o clube de Varginha, volta à prisão vai representar o fim do vínculo de trabalho(foto: Divulgação)
Depois de acertar com o clube de Varginha, volta à prisão vai representar o fim do vínculo de trabalho (foto: Divulgação)
O contrato do goleiro Bruno Fernandes com o Boa Esporte tem cláusula de rescisão automática caso ele volte à cadeia. Com o revés do atleta na Justiça, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que revogou a soltura dele por 3 votos a 1, nessa terça-feira, o Boa Esporte vai fazer o uso dessa prerrogativa para encerrar o vínculo com o arqueiro.

“Há uma cláusula que dá ao clube o direito de rescindir o contrato por incapacidade dele (Bruno) de jogar. Ele perde o vínculo com o clube, para de receber os vencimentos e direitos trabalhistas assim que voltar à cadeia”, disse o advogado do atleta, Lúcio Adolfo.

A reportagem tentou contato com dirigentes do Boa Esporte, mas as ligações não foram atendidas.

Desde que retornou ao futebol, Bruno disputou cinco partidas com a camisa do Boa Esporte, todas pelo hexagonal final do Módulo II do Campeonato Mineiro, sofrendo quatro gols. O goleiro tem duas vitórias, dois empates e uma derrota à frente da meta. Sua estreia ocorreu em 8 de abril, contra o Uberaba, no Melão, em Varginha. O goleiro foi pouco exigido no jogo, mas acabou cometendo um pênalti que ocasionou o gol de empate da equipe do Triângulo. A partida terminou em 1 a 1.

Após a decisão desta terça-feira do STF, Bruno se apresentou ainda ontem à Delegacia Regional de Varginha, por volta da 17h50, porém, como ainda não havia mandado de prisão contra ele, foi liberado.

O advogado Lúcio Adolfo disse que o goleiro vai se apresentar à Justiça ainda nesta quarta-feira.

O representante de Bruno reforçou que recorrerá da decisão, que considerou equivocada. “Vou entrar com embargo declaratório no STF, pois vi alguns equívocos, contradições, dúvidas, e quero que sejam esclarecidos. Então, vamos para o Pleno (reunião de todos os ministros da corte)”, disse o advogado, que também estuda a possibilidade de progressão do regime de Bruno para o semiaberto, além de pedido para que o goleiro tenha autorização para trabalhar.

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