Alugar para não comprar, esse é o negócio da Allugator

Plataforma faz a ponte entre o locatário e o locador e evita gastos desnecessários com produtos de pouco uso


Virgínia Pitzer / Divulgação Allugator
Quando prestou vestibular, Cadu Guerra Lemos queria ser um advogado. E bem que tentou. Estudou até o quinto período, mas uma aula de economia criativa de um curso de empreendedorismo, o motivou a desistir da carreira. Ele é hoje o CEO da Aluggator.com, "uma plataforma que conecta as pessoas para alugarem coisas, itens, bens e produtos entre si", como eles mesmos se definem. Junto com dois sócios, a empresa está atuando desde janeiro deste ano e em menos de 48 horas no ar conseguiu alcançar 13 estados brasileiros e cerca de 30 municípios.

A ideia do site é atender clientes que estejam precisando de produtos que eles não tenham interesse em comprar. Seja por não querer investir em algo de pouca utilidade, ou por não ter verba suficiente para o investimento do item, ou até mesmo pela urgência da situação. "Não queremos ser um marketplace comum, como o Mercado Livre, por exemplo", afirma Cadu Guerra. Ele explica que em sites de venda, muitas vezes as pessoas se deparam com uma extensa gama de oferta e nem sempre encontram exatamente o que querem. Além de sair com o problema não solucionado. "Na Allugator não existe uma busca que não gere retorno", completa.

O CEO da Allugator explica ainda que eles não pretendem ser um grande catálogo de produtos, eles querem buscar a solução do cliente. "Já tivemos caso de uma pessoa que alugou um computador porque o dela estragou e tinha que entregar um trabalho. Nesse caso, não valia a pena a pessoa comprar um computador novo e não teria tempo de consertar o dela", exemplifica.

E a via é de mão dupla. O locador também sai ganhando. Os "fornecedores" são quase sempre pessoas físicas e a ideia é atingir produtos que não se tem costume de alugar. Um equipamento, um eletrodoméstico que está encostado, por exemplo, pode gerar dinheiro se você o disponibilizar na Aliggator. Tanto locador quanto locatário fazem o cadastro no site e as opções de negócio, o colocarão em contato.

Em menos de dois meses, a empresa já alugou violão, video game, bicicletas, câmeras fotográficas. O site trabalha com comissões, tanto do locador quanto do locatário com o objetivo de não onerar nem um, nem outro. E caso nenhum dos dois queiram fazer o processo de busca e entrega, a plataforma trabalha cem parceria com uma entregadora.

SEGURANÇA


Com menos de três meses de atuação, aos poucos a plataforma está se aprimorando e alguns quesitos importantes como o da segurança estão ganhando atenção. Uma parceria com uma seguradora está sendo desenvolvida para que os clientes tenham garantia caso o produto sofra algum tipo de avaria.

PREÇO

O preço do aluguel é definido pelo locador, mas Cadu Guerra conta que muitos pedem sugestões por nunca ter alugado determinado tipo de produto. Para isso, a Allugator desenvolveu um processo que ajuda o cliente a definir o valor do aluguel baseado no preço do produto novo. "Com o tempo, é a dinâmica do mercado do próprio Allugator que definirá o valor", prevê Cadu .

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