Com o falecimento de Brigitte Bardot em 28 de dezembro de 2025, aos 91 anos, o mundo se despede de um ícone que transcendeu o cinema. A atriz francesa foi mais que uma estrela; foi um símbolo cultural que redefiniu a feminilidade e a moda no século XX. Sua imagem de liberdade e sensualidade marcou uma geração, e para entender seu legado, é essencial revisitar os trabalhos que a transformaram em uma das maiores figuras da sétima arte.
Com uma carreira que, embora relativamente curta, foi extremamente impactante, Bardot estrelou filmes que não apenas fizeram sucesso de bilheteria, mas também provocaram debates e mudaram comportamentos. Cada papel ajudou a construir a persona que misturava inocência e provocação, consolidando seu lugar na história.
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Os 5 filmes que definiram a carreira de Brigitte Bardot
1. "E Deus Criou a Mulher" (1956)
Este é o filme que apresentou Brigitte Bardot ao mundo. Dirigido por Roger Vadim, o longa foi um escândalo e um sucesso estrondoso. Sua personagem, Juliette, uma jovem livre e sensual em Saint-Tropez, quebrou tabus e transformou a atriz em um ícone sexual internacional da noite para o dia. A obra capturou perfeitamente o espírito de uma juventude que ansiava por novas formas de expressão e liberdade.
2. "A Verdade" (1960)
Buscando provar seu talento dramático, Bardot entregou uma de suas atuações mais aclamadas neste drama de tribunal dirigido por Henri-Georges Clouzot. No papel de Dominique Marceau, uma jovem julgada pelo assassinato de seu amante, ela mostrou uma intensidade e vulnerabilidade que surpreenderam críticos e público. O filme foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e solidificou sua reputação como uma atriz séria.
3. "O Desprezo" (1963)
Considerado uma obra-prima da Nouvelle Vague francesa, este filme de Jean-Luc Godard é um dos pontos altos de sua carreira. Bardot interpreta Camille, uma mulher em crise no casamento com um roteirista. A produção é uma reflexão complexa sobre o amor, a arte e o próprio cinema. Sua imagem de peruca preta e sua atuação melancólica tornaram-se emblemáticas na história do cinema.
4. "Viva Maria!" (1965)
Mostrando sua versatilidade, Bardot estrelou esta comédia de aventura ao lado de outra grande estrela francesa, Jeanne Moreau. No filme, elas interpretam duas dançarinas de cabaré que acidentalmente se tornam líderes revolucionárias na América Central. A química entre as duas atrizes e o tom leve da produção garantiram um grande sucesso comercial e mostraram um lado mais divertido de Bardot.
5. "Shalako" (1968)
Neste faroeste britânico, Bardot contracenou com o astro Sean Connery, que na época estava no auge de sua fama como James Bond. Como a condessa Irina Lazaar, ela demonstrou seu apelo global, participando de uma grande produção internacional. O filme ajudou a expandir ainda mais sua imagem para o público de língua inglesa, consolidando-a como uma das poucas estrelas europeias com verdadeiro alcance em Hollywood.
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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
