O nome Banksy é conhecido mundialmente, mas o rosto por trás das obras de arte de rua mais provocadoras das últimas décadas permanece um completo mistério. A identidade do artista britânico é um dos segredos mais bem guardados da cultura pop, alimentando debates e teorias que ressurgem a cada novo trabalho que aparece em muros de diferentes cidades.

Embora ninguém tenha conseguido provar de forma definitiva quem ele é, investigações jornalísticas e análises de dados trouxeram à tona alguns suspeitos principais. As especulações vão desde cidadãos comuns a figuras conhecidas do cenário musical e artístico, transformando a busca por sua identidade em uma verdadeira caça ao tesouro global.

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As principais teorias sobre a identidade de Banksy

A hipótese mais forte, e que conta com respaldo de investigações, aponta para Robin Gunningham, um artista nascido em Bristol, na Inglaterra. Em 2008, o jornal “The Mail on Sunday” publicou uma reportagem extensa ligando Gunningham a Banksy, com base em depoimentos de antigos colegas de escola e uma foto antiga. Anos depois, um estudo de criminologia geográfica da Universidade Queen Mary de Londres mapeou os locais das obras de Banksy e encontrou uma forte correlação com endereços ligados a Gunningham.

Outra teoria popular liga o artista a Robert Del Naja, o músico conhecido como 3D e fundador da banda Massive Attack. Del Naja também é um artista de grafite e era ativo na cena de Bristol nos anos 1980. A principal evidência aqui é a coincidência de datas: novas obras de Banksy frequentemente aparecem nas mesmas cidades onde a banda está em turnê, o que leva muitos a crerem que Del Naja é Banksy ou, no mínimo, parte de um coletivo liderado por ele.

Uma terceira linha de pensamento sugere que Banksy não é uma única pessoa, mas sim um grupo de artistas que trabalha sob o mesmo pseudônimo. Essa ideia explicaria a capacidade de produzir obras complexas em diferentes partes do mundo em um curto espaço de tempo. O anonimato, nesse caso, seria uma forma de proteger a operação e manter o foco na mensagem coletiva, e não em indivíduos.

Manter a identidade em segredo tem uma função clara. A primeira é prática: o grafite não autorizado é considerado vandalismo em muitos países, e o anonimato protege o artista de processos legais. Além disso, a ausência de um rosto famoso garante que o foco permaneça na crítica social e política de suas obras. No fim, o mistério sobre quem é Banksy se tornou parte da própria arte, e a busca por sua identidade talvez seja tão intrigante quanto as peças que ele deixa para trás.

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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