Fernando de Noronha é muito mais do que um cenário paradisíaco frequentado por celebridades. Nos últimos anos, o arquipélago pernambucano se consolidou como um laboratório de sustentabilidade no Brasil, implementando medidas rigorosas que visam proteger seu ecossistema frágil e servir de modelo para outras regiões.

As ações buscam equilibrar o turismo, principal motor econômico local, com a preservação ambiental. A ilha se tornou um exemplo prático de como é possível desenvolver uma economia que respeita os limites da natureza, com projetos que vão desde a gestão de resíduos até a geração de energia limpa.

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Noronha Plástico Zero: o fim dos descartáveis

Uma das iniciativas mais conhecidas é o projeto Noronha Plástico Zero. Desde abril de 2019, está proibida a entrada, comercialização e uso de plásticos descartáveis de uso único na ilha. A regra vale para itens como garrafas PET com menos de 500 ml, canudos, copos, pratos, talheres e sacolas plásticas.

A medida tem um impacto direto na redução do lixo que poderia contaminar as praias e ameaçar a rica vida marinha, que inclui tartarugas, golfinhos e diversas espécies de peixes. Para os turistas, a adaptação é simples: a recomendação é levar garrafas reutilizáveis, que podem ser abastecidas em vários pontos da ilha.

Fernando de Noronha investe em diversas frentes de sustentabilidade. A geração de energia solar vem crescendo, e a gestão de resíduos orgânicos é feita por meio de compostagem, transformando o que seria lixo em adubo. A própria limitação do número de visitantes diários e a cobrança da Taxa de Preservação Ambiental (TPA) são mecanismos para controlar o impacto do turismo e financiar projetos de conservação.

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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