O noticiário econômico está repleto de siglas que podem confundir até os mais atentos. Termos como Copom, Selic e IPCA aparecem diariamente e impactam diretamente o seu bolso, desde o preço do aluguel até o rendimento da poupança. Entender o que cada um deles significa é o primeiro passo para organizar as finanças e tomar decisões mais conscientes.
Para ajudar nessa tarefa, preparamos uma lista com 10 termos essenciais do vocabulário econômico brasileiro. O objetivo é traduzir o "economês" de forma clara e direta, mostrando como essas siglas afetam sua vida cotidiana. Confira abaixo o que cada uma representa.
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PIB (Produto Interno Bruto): é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante um período. Funciona como um termômetro da economia: se o PIB cresce, significa que a atividade econômica está aquecida, o que pode gerar mais empregos e renda.
IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo): é o medidor oficial da inflação no Brasil. Ele calcula a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumida pelas famílias. Quando o IPCA sobe, seu poder de compra diminui.
Taxa Selic: é a taxa básica de juros da economia. Definida pelo Banco Central, ela influencia todas as outras taxas do mercado, como as de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. É a principal ferramenta para controlar a inflação: quando os preços sobem, o BC tende a aumentar a Selic para desestimular o consumo e o crédito, e vice-versa.
Copom (Comitê de Política Monetária): é o órgão do Banco Central responsável por definir a meta da taxa Selic. As reuniões do comitê ocorrem a cada 45 dias e são acompanhadas com grande expectativa pelo mercado financeiro.
CDI (Certificado de Depósito Interbancário): é uma taxa de juros que serve como referência para a maioria dos investimentos de renda fixa. Seu valor caminha muito próximo ao da Selic, por isso é comum ver produtos que rendem "100% do CDI".
IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado): conhecido como a "inflação do aluguel", este índice foi amplamente utilizado para reajustar contratos de locação, tarifas de energia elétrica e mensalidades de planos de saúde. Nos últimos anos, porém, o IPCA tem ganhado espaço como índice de reajuste para muitos desses contratos.
IOF (Imposto sobre Operações Financeiras): é um imposto federal que incide sobre diversas operações financeiras, como empréstimos, compras internacionais com cartão de crédito, câmbio e seguros.
FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço): funciona como uma poupança para o trabalhador com carteira assinada. O empregador deposita mensalmente um valor correspondente a 8% do salário em uma conta, que pode ser sacado em situações específicas, como demissão sem justa causa.
INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): é o órgão responsável pelo pagamento de aposentadorias e outros benefícios aos trabalhadores que contribuem para a Previdência Social, como auxílio-doença e pensão por morte.
PIS/Pasep: são contribuições sociais pagas pelas empresas que financiam o seguro-desemprego e o abono salarial. O PIS é destinado aos trabalhadores da iniciativa privada, enquanto o Pasep é voltado para os servidores públicos. Embora a distinção conceitual permaneça para o pagamento do abono, os fundos foram unificados em 2020.
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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
