Os brasileiros são impactados mensalmente por indicadores econômicos cruciais sobre inflação, emprego e juros, que funcionam como um termômetro da saúde financeira do país. Órgãos como o IBGE e o Banco Central liberam regularmente números que impactam desde o preço do supermercado até o custo do financiamento da casa própria.

Acompanhar esses indicadores não é apenas para economistas. Entender o que eles significam ajuda a tomar decisões financeiras mais inteligentes, seja na hora de investir, de fazer uma compra grande ou até mesmo de renegociar o aluguel. Os dados mostram a direção que a economia está tomando e como isso pode afetar diretamente seu orçamento familiar.

De olho na inflação

Um dos dados mais aguardados é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do Brasil. Divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ele mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos pelas famílias. Quando o IPCA sobe, seu dinheiro perde poder de compra.

O resultado do IPCA influencia diretamente a correção de contratos, como aluguéis, e serve de referência para o reajuste de salários. Além disso, um índice de preços em alta pode levar o Banco Central a manter ou elevar a taxa básica de juros para conter o consumo e controlar a inflação.

Emprego e renda em foco

Outro conjunto de dados fundamental é o que mede a força do mercado de trabalho. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), também do IBGE, revela a taxa de desemprego no país, mostrando o percentual de pessoas que estão procurando trabalho, mas não encontram.

Já o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, aponta o saldo de vagas com carteira assinada criadas ou fechadas no mês. Números positivos indicam uma economia aquecida, com mais pessoas recebendo salários, o que tende a impulsionar o consumo e a atividade econômica de forma geral.

A direção da taxa de juros

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a taxa Selic é o principal evento do calendário financeiro. A Selic é a taxa básica de juros da economia e sua principal ferramenta para controlar a inflação. Uma taxa mais alta encarece o crédito, desestimulando o consumo e os investimentos, mas torna aplicações de renda fixa mais atraentes.

Por outro lado, um corte nos juros tende a baratear empréstimos e financiamentos, estimulando a economia. A definição da Selic afeta diretamente o custo do crédito para pessoas e empresas, o rendimento da poupança e de outros investimentos.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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