Em um avanço na resposta ao HIV, o Brasil registrou a marca de 104 mil usuários da profilaxia pré-exposição (PrEP) em 2024. O número representa mais que o dobro do registrado em 2022, quando o quantitativo era de 50,7 mil usuários, segundo o Ministério da Saúde. O marco ganha destaque durante o Dezembro Vermelho, mês dedicado à luta contra o HIV e a Aids, uma vez que a estratégia de saúde pública é utilizar os medicamentos como forma de prevenção da infecção pelo vírus em pessoas com risco de contato. Para a infectologista Luísa Chebabo, a prevenção combinada – que alia o uso de preservativos às profilaxias medicamentosas, como a PrEP e a profilaxia pós-exposição (PEP) – é um método que tem o mesmo objetivo: evitar o contágio. No entanto, ele deve ser usado em situações distintas e pode reduzir o risco de transmissão do vírus em até 90%. “Para uma precaução mais ampla, essas profilaxias devem ser combinadas com o uso de preservativos durante as relações sexuais, pois as profilaxias não protegem o indivíduo de outras infecções sexualmente transmissíveis, como HPV, sífilis e gonorreia”, alerta.
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Não quer perder o bronze?
Manter a pele bonita e saudável durante o verão exige atenção tanto aos cuidados externos quanto aos internos. Isso porque a exposição excessiva à radiação ultravioleta pode causar queimaduras, vermelhidão, inflamação e até acelerar o envelhecimento da pele. O coordenador do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Wagner Alessandro dos Reis, destaca que além do protetor solar, alguns alimentos são aliados naturais para prolongar a cor do verão. “Morangos, mirtilos, framboesas, amoras, açaí e jabuticaba, combatem os radicais livres e ajudam a preservar a integridade da pele. Vegetais de folhas verdes são fontes de vitaminas A, C e E - todas essenciais para a renovação celular e proteção da pele.” A hidratação também é indispensável para eliminar toxinas e na manutenção da saúde da pele.
Até 80% dos pacientes submetidos à quimioterapia poderão experimentar o chemobrain, ou névoa cerebral, termo usado para o déficit cognitivo durante ou após o tratamento. Pessoas com o transtorno reclamam de perder o foco no trabalho e a capacidade de realizar várias atividades ao mesmo tempo ou se concentrar na leitura. Outros chegam a dizer que se sentem “verdadeiros idiotas” ou que suas mentes viraram uma “gelatina”. Como parte dos casos de câncer ocorrem em idosos, o oncologista Luiz Gustavo Torres, da Oncologia D’Or, adverte que o chemobrain pode mascarar os sintomas da doença de Alzheimer, também comum nessa faixa etária. A principal diferença entre o declínio derivado da quimioterapia e da demência é a duração. Enquanto o chemobrain é temporário, o Alzheimer é progressivo, já que trata-se de uma doença neurodegenerativa que avança ao longo do tempo.